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Libertada, integrante da Pussy Riot defende protestos “mais espertos”

A integrante da banda russa Pussy Riot recém-liberada da prisão, Yekaterina Samutsevich, disse que seus protestos contra o governo de Vladimir Putin teriam de ser “mais espertos” e que lutaria para libertar as companheiras de banda que ainda se encontram detidas. Em uma de suas primeiras entrevistas desde que um juiz suspendeu sua sentença de […]
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A integrante da banda russa Pussy Riot recém-liberada da prisão, Yekaterina Samutsevich, disse que seus protestos contra o governo de Vladimir Putin teriam de ser “mais espertos” e que lutaria para libertar as companheiras de banda que ainda se encontram detidas.

Em uma de suas primeiras entrevistas desde que um juiz suspendeu sua sentença de dois anos, na quarta-feira, Yekaterina, 30 anos, disse que estava tentando lidar com a atenção do público e com o controle maior por parte das autoridades.

“Eu quero continuar as ações da Pussy Riot, mas isso significa que você tem que ser mais cuidadosa e mais esperta”, disse à estação de rádio Echo Moskvy. “Você tem que entender que todas as suas conversas estão sendo ouvidas e seus e-mails estão sendo lidos”, disse Yekaterina, que passou o tempo na prisão lendo livros do filósofo esloveno Slavoj Zizek e do pensador francês Michel Foucault.

Na entrevista, ela fez fortes críticas ao governo Putin, dizendo que a administração havia se aproximado muito da Igreja Ortodoxa Russa. Yekaterina, Maria Alyokhina, 24, e Nadezhdha Tolokonnikova, 22, foram condenadas em agosto a dois anos de prisão por cantar uma “oração punk” na principal catedral de Moscou.

Elas foram processadas por vandalismo motivado por ódio religioso. Yekaterina disse que as mulheres não tinham intenção de ofender os fiéis.

“Estamos tentando atrair a atenção das pessoas… para a fusão entre a igreja e as autoridades governamentais, e nós conseguimos isso. Atraímos a atenção das pessoas para isso e, além do mais, o mundo inteiro está falando sobre isso.”

Yekaterina disse também que as mulheres planejavam levar o seu caso ao Tribunal Europeu de Direitos Humanos. Questionada sobre se faria tudo de novo, ela disse que não teria escolha.

“Sim, claro, porque na época não poderia ter ficado em silêncio. Foi uma situação inaceitável”, afirmou.

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