O Banco Mundial (BM) rebaixou em um décimo suas previsões de crescimento da América Latina em 2012 para 3,5% e para 4,1% em 2013, como consequência dos ventos contrários procedentes da Europa que provocaram um descenso nos preços das matérias primas e nos fluxos de capital.
Em seu relatório de junho sobre as “Perspectivas Econômicas Mundiais”, a instituição ressalta o baixo nível de crescimento do Brasil, principal economia regional, que fechará 2012 em 2,9%, abaixo das previsões de janeiro que o situavam em 3,4%.

Por sua parte, para o México e América Central as perspectivas são mais positivas, dada a progressiva recuperação dos Estados Unidos, com crescimentos estimados de 3,5% e 3,9%, respectivamente.

Como riscos para a região, o Banco Mundial destaca a especial “vulnerabilidade” dos países que contam com menores amortecedores macroeconômicos perante um cenário adverso e as “grandes implicações” de um arrefecimento mais agudo na China, dado seu crescente papel como destino das exportações regionais.

O BM ressalta, além disso, a forte freada que a Argentina deve experimentar ao passar de 8,9% de crescimento em 2011 para 2,2 % em 2012, em resposta ao descenso da demanda interna e a de seus principais parceiros comerciais, como o Brasil.