Marcelo Barros (DEM) não é mais vereador. Ele foi cassado pela Câmara Municipal de Dourados por quebra de decoro parlamentar e por seu envolvimento na Operação Uragano que mandou para a cadeia em setembro do ano passado nove vereadores, o prefeito, o vice, empresários, secretários e servidores públicos.
Com a cassação de Marcelo Barros definitivamente é encerrada a crise política instalada pela Operação Uragano. Nem mesmo os apelos do advogado Alessandro Lemes Fagundes que exibiu vídeos onde mostra Barros na tribuna discursando como oposição ao ex-prefeito Ari Artuzi para convencer os vereadores que acataram o relatório da Comissão Processante que recomendava a cassação do democrata.
Nove dos doze vereadores votaram pela cassação de Marcelo Barros. Os vereadores Cido Medeiros, Pedro Pepa e Alan Guedes não puderam votar por estarem impedidos por serem do mesmo partido do vereador cassado.
Além do ex-presidente da Câmara Sidlei Alves que renunciou ao cargo deixaram de ser vereadores por terem sido cassados Marcelo Hall, Julio Artuzi, Junior Teixeira e Paulo Henrique Bambu. Renunciaram aos seus mandatos os ex-vereadores José Carlos Cimatti e Zezinho da Farmácia.
Marcelo fazia parte da “dinastia política” da família Barros. Ele é filho de Roberto Djalma Barros que foi vereador e deputado estadual a exemplo de sua mãe Bela Barros que também ocupou cargos na Câmara Municipal e na Assembléia Legislativa.