Na manhã deste sábado, Rivaldo realizou sua última atividade no São Paulo ao participar do treino no CCT da Barra Funda. O meia de 39 anos cumprirá suspensão diante do Santos neste domingo e não terá seu contrato, que acaba neste mês, renovado. Mas já conta com uma espécie de “agente” a seu favor: Emerson Leão.
“Ele está sendo pretendido por outros clubes. Podem ligar para mim. Vou informar tudo sobre o Rivaldo: sua condição física, técnica, o sabor para jogar mais um pouco… Ele pode doar muito para uma nova equipe. Nós nos sentimos perfeitamente bem com o trabalho que ele realizou”, falou o técnico.
O melhor jogador do mundo em 1999 já sabe que desperta interesse na Portuguesa e no Santa Cruz, equipe que o lançou como profissional no início dos anos 1990. Mas também pode não precisar de indicação nenhuma e atuar em seu último ano na carreira no Mogi Mirim, clube em que é um dos proprietários.
De qualquer forma, Leão se coloca à disposição. O treinador não escalou o veterano em sua estreia no Tricolor, na derrota para o Libertad, por opção, e nem poderá relacioná-lo na última partida no ano por conta do cartão vermelho que ele recebeu na derrota para o Palmeiras, no domingo. Mas defende o comandado a ponto de negar o termo “dispensado” que o próprio atleta usou em relação à decisão da diretoria por não renovar.
“O Rivaldo não saiu, não foi dispensado. Ele estaria na relação dos concentrados, mas foi expulso e, então, precocemente o ano acabou para ele. Consequentemente, entrando em férias, acabaria seu contrato e ele simplesmente não o reformou. Nada mais do que isso”, afirmou.
O treinador já havia trabalhado com o meia na Seleção Brasileira e ficou ainda mais fã em menos de dois meses de convivência diária no CCT da Barra Funda. “O Rivaldo merece o melhor respeito possível em relação a tudo que fez. Tenho um carinho muito grande por ele, por isso ele tem treinado bem nesta semana e mantém um diálogo perfeito comigo”, apontou.