Pular para o conteúdo
Geral

Ex-BBB defende casamento gay em seu 1º discurso como deputado federal

Em seu primeiro discurso no púlpito da Câmara dos Deputados, nesta quinta-feira (24), o deputado baiano Jean Wyllys (PSOL-RJ) defendeu uma PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que assegura o direito dos homossexuais ao casamento civil. O parlamentar falou ainda sobre religião e fez uma retrospectiva de sua vida desde criança. Aparentando nervosismo, o ex-BBB (ele […]
Arquivo -

Em seu primeiro discurso no púlpito da Câmara dos Deputados, nesta quinta-feira (24), o deputado baiano Jean Wyllys (PSOL-RJ) defendeu uma PEC (Proposta de Emenda Constitucional) que assegura o direito dos homossexuais ao casamento civil. O parlamentar falou ainda sobre religião e fez uma retrospectiva de sua vida desde criança.

Aparentando nervosismo, o ex-BBB (ele venceu uma edição do programa Big Brother Brasil) discursou durante o Grande Expediente para um plenário praticamente vazio. Ele já havia se direcionado ao plenário nesta terça-feira (22), quando orientou a bancada do PSOL sobre a votação da MP do Bolsa Atleta.

Sua fala – que poderia durar até 25 minutos – não excedeu 15 minutos nem provocou aparte de nenhum dos pouco mais de cinco deputados presentes.

No discurso, o deputado defendeu não apenas a união homoafetiva, mas também o casamento entre pessoas do mesmo sexo, mecanismo que garante automaticamente ao parceiro todos os direitos civis previstos pelo casamento civil comum.

Para Wyllys, há uma fusão entre o matrimônio (aquele sacramentado pela igreja) e o enlace civil.

– Se hoje um casal pode se divorciar e, em seguida, partir, cada um, para novos casamentos, é porque o casamento civil não é da competência de igrejas nem religiões.

O deputado pretende reestruturar a Frente Parlamentar Mista Pela Cidadania, em parceria com outros sete parlamentares. O grupo está recolhendo assinaturas de senadores e deputados que sejam simpáticos à causa.

Wyllys reforçou suas promessas de campanha. Ele lembrou que aceitou ser candidato a deputado depois de “alguma relutância” diante do convite da então presidente do PSOL, Heloísa Helena.

– Eu sou o primeiro homossexual assumido, sem homofobia internalizada e ligado ao movimento LGBT a se eleger deputado federal.

O baiano – eleito pelo Estado do – criticou a visão de cristianismo que a classe política tem e prometeu lutar pelo “bem comum”.

– Se, por um lado, o cristianismo fundamentalista que vigora no Congresso Nacional e sua ameaça ao estado laico e democrático de direito nos apavoram, por outro, é inegável que, para o verdadeiro cristianismo, um ser humano é virtuoso quando age em favor do bem comum.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Primt: quase 75% dos beneficiários do programa de inclusão ao mercado de trabalho são mulheres

Pastor é novamente flagrado de calcinha fio dental e peruca em Goiânia

Paranhos decreta situação de emergência e famílias são abrigadas em escola após tempestade

Ganhadores recebem premiação do 1º sorteio do ‘IPTU dá Prêmios’ em Campo Grande

Notícias mais lidas agora

Prefeita Adriane Lopes

Prefeita Adriane vai recorrer contra aumento da tarifa de ônibus para R$ 7,79

Paranhos decreta situação de emergência e famílias são abrigadas em escola após tempestade

Candidatos aprovados recorrem e TRT-24 pode ter que validar concurso

Mundial de Ginástica Rítmica estreia no Brasil com recorde de investimento

Últimas Notícias

Cotidiano

VÍDEO: Bandidos furtam moto estacionada no Jardim Antártica em 30 segundos

Proprietária parou motocicleta na calçada e adentrou residência para almoço, sendo surpreendida logo depois com o furto

Mundo

Índia e China reatam laços diante de tarifas que prejudicam perspectivas

Ambos os países enfrentaram pesadas ameaças tarifárias de Trump

Polícia

Réu por assassinar a própria mãe com golpes de pá é condenado a 31 anos de prisão em Campo Grande

Somente no plenário, Diego Pires confessou ter assassinado a própria mãe com uma pá

Brasil

CCJ do Senado aprova novo Código Eleitoral e inclui voto impresso no texto

O texto enfraquece a Lei da Ficha Limpa e a penalização da compra de votos