Empregados em postos de combustíveis de MS querem cumprimento de medidas de segurança
Os mais de 5 mil empregados em postos de combustíveis de Mato Grosso do Sul querem mais segurança no exercício de suas atividades e não apenas contra os constantes assaltos registrados tanto na Capital como no interior, como também com sua saúde, já que o trabalho, principalmente dos frentistas e profissionais de pista correm risco […]
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Os mais de 5 mil empregados em postos de combustíveis de Mato Grosso do Sul querem mais segurança no exercício de suas atividades e não apenas contra os constantes assaltos registrados tanto na Capital como no interior, como também com sua saúde, já que o trabalho, principalmente dos frentistas e profissionais de pista correm risco de contaminação por produtos químicos liberados pelos combustíveis, especialmente o benzeno, responsável pela morte do frentista Gilberto Filiu, em junho do ano passado em Dourados. O alerta é de Gilson da Silva Sá, presidente do Sinpospetro/MS (Sindicato dos Empregados em Postos de Serviço de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado de MS).
O Sinpospetro tem solicitado o apoio do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego em Mato Grosso do Sul), para marcar mesas redondas com donos de postos para faze-los cumprir acordos coletivos e legislação vigente sobre vários aspectos no ambiente de trabalho. “Precisamos avançar nos quisitos proteção e segurança de nossos companheiros que trabalham nesses ambientes onde correm risco de contaminação”, argumentou Gilson Sá.
Morte em Dourados – O atestado feito pela médica Mariana Oliveira Barcelos, de Dourados, confirmou o agravamento da saúde do frentista Gilberto Filiu – morto em junho do ano passado por intoxicação – que tinha sérios problemas de saúde devido à intoxicação principalmente do benzeno, produto químico encontrado nos combustíveis.
De acordo com o atestado, “o paciente Gilberto Filiu apresentou exposição ocupacional ao benzeno durante 29 anos e está em acompanhamento médico neste serviço e em serviço médico especializado devido à insuficiência hepática, agravada pela intoxicação crônica ao benzeno (benzenismo). Em decorrência da patologia, apresenta ainda distúrbio plaquetário, hemocromatose e humor deprimido. Deverá permanecer afastado da exposição ao benzeno para diminuir o risco de agravamento do quadro clínico atual e de desenvolvimento de neoplasias”.
O presidente do Sinpospetro, Gilson da Silva Sá não quer que casos como esse voltem a se repetir em Mato Grosso do Sul. Por isso ele pede mais empenho das empresas nas medidas de proteção à saúde dos trabalhadores.
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