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Debate sobre as eleições nas mídias sociais reúnem estrategistas na Campus Party

Na tarde de ontem, Soninha Francine, Marcelo Branco, Caio Túlio Costa e Fernando Barreto debateram o uso das mídias sociais na campanha eleitoral de 2010, moderado pelo jornalista Marcelo Soares. Os temas polêmicos como bolinha de papel, discussão sobre o aborto, trolagem e filtro do twitter foram colocados em pauta. Caio Túlio, coordenador da campanha […]
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Na tarde de ontem, Soninha Francine, Marcelo Branco, Caio Túlio Costa e Fernando Barreto debateram o uso das mídias sociais na campanha eleitoral de 2010, moderado pelo jornalista Marcelo Soares. Os temas polêmicos como bolinha de papel, discussão sobre o aborto, trolagem e filtro do twitter foram colocados em pauta.

Caio Túlio, coordenador da campanha da Marina Silva, conta que “a organização dos responsáveis pela campanha se reuniam toda manhã para discutir sobre os rumos da comunicação, e esta organização foi responsável pela fantástica conquista de votos que praticamente proporcionou o segundo turno”. Segundo ele, o êxito das mídias sociais era uma questão de saber o que e com quem falar. “No orkut nós falamos com evangélicos, no Facebook com as mulheres e os intelectuais e no Twitter falamos com jovens”, enfatiza.

Marcelo Branco, que coordenou as redes sociais da campanha da Dilma cita que eram três equipes totalmente separadas, nunca se encontraram para discutir os rumos, e esta divisão foi totalmente prejudicial à campanha. Segundo ele, aprenderam bastante sobre fazer campanha na internet. “Nossa equipe era uma equipe de geeks e nerds e a maioria está aqui na Campus Party. Em alguns momentos a gente chegava a monitorar 600.000 tweets por dia, e fazíamos uma classificação entre positivo, negativo e neutro pra saber o sentimento que estava rolando com relação a campanha, e tratar a estratégia em tempo real.”

Soninha Francine, que foi responsável pela campanha de José Serra afirma que a discussão sobre o aborto foi totalmente ridícula e ataca as mídias tradicionais de fazer uma grande estardalhaço do assunto. Segundo ela, o vídeo que um pastor colocou no ar e teve milhões de views, não fez diferença alguma para a grande massa, mas quando os veículos tradicionais colocaram o assunto em pauta, foi-se muito discutido. “Se as redes sociais decidissem eleições, talvez a Dilma não teria ganho, por conta deste vídeo”, afirma.

A pior trolagem, segundo Marcelo Branco, foi feito pela mídia tradicional. “Só na Folha eu fui demitido quatro vezes!”, afirma. Mas apesar de todos os problemas, ele conta que aprendeu muito, tem humildade em continuar aprendendo, e o grande problema da trolagem veio de pessoas que se achavam especialistas em redes sociais e queriam coordenar a campanha. “Pois no Brasil o que mais tem é técnico de futebol e especialista em mídias sociais”, brinca. E termina dizendo que pela primeira vez na história da humanidade o público tem as mesmas ferramentas das grandes cooporações e isso é muito positivo.”

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