Representantes das centrais sindicais se reuniram nesta segunda-feira, 7, para discutir a estratégia que irão adotar na negociação do reajuste do salário mínimo, após a negativa do governo de elevar o valor acima de R$ 545 no encontro, na última sexta-feira, 4, que reuniu ministros e sindicalistas.

De acordo com a assessoria de imprensa da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), os sindicalistas querem organizar uma grande manifestação em março a favor de um aumento maior do que o oferecido pelo governo e pretendem marcar encontro com os presidentes da Câmara, Marco Maia (PT-RS), e do Senado, José Sarney (PMDB-AP).

Enquanto os sindicatos querem o mínimo a R$ 580, o governo não abre mão de R$ 545, como deixou claro o ministro da Fazenda, Guido Mantega, na reunião de sexta-feira. Participaram do encontro desta segunda os presidentes das seis centrais sindicais: Central Única dos Trabalhadores (CUT), Força Sindical, Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB), Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST) e União Geral dos Trabalhadores (UGT), além da CTB.