Uruguai adota padrão nipo-brasileiro de TV digital

O Uruguai optou por adotar o padrão de TV digital nipo-brasileiro. Com a decisão, anunciada no último dia 28, chega a 12 o número de países que utilizarão o ISDB-T (Integrated Services Digital Broadcasting Terrestrial) – Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Costa Rica, Equador, Filipinas, Japão, Paraguai, Peru e Venezuela, além do Uruguai. Até então, a […]

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O Uruguai optou por adotar o padrão de TV digital nipo-brasileiro. Com a decisão, anunciada no último dia 28, chega a 12 o número de países que utilizarão o ISDB-T (Integrated Services Digital Broadcasting Terrestrial) – Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Costa Rica, Equador, Filipinas, Japão, Paraguai, Peru e Venezuela, além do Uruguai.

Até então, a opção uruguaia era pelo padrão europeu. A mudança, segundo o secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, Roberto Pinto Martins, deve-se ao potencial que representa uma maior integração regional, “proporcionada pela adoção de um mesmo padrão para a TV digital aberta, livre e gratuita”.

De acordo com nota do Ministério das Comunicações, a decisão do Uruguai reforça a meta de construir, em conjunto com as nações vizinhas, um padrão de TV digital comum para a região. A ideia é que o ISDB-T seja um instrumento de aproximação entre os países, permitindo a cooperação para o desenvolvimento de tecnologias e promovendo maior aproximação cultural dos povos.

Entre as vantagens do padrão nipo-brasileiro, que possibilita maior mobilidade, portabilidade e interatividade dos aparelhos, o Brasil e o Japão oferecem capacitação tecnológica e transferência de tecnologia aos países que adotam o sistema.

Com a entrada do Uruguai, os sinais do ISDB-T atingirão uma população de mais de 550 milhões de habitantes. Os esforços de difusão do padrão de TV digital nipo-brasileira ainda buscam adesões de países da África, América Central e América do Sul.

Entre os países da África Austral, há conversas avançadas com a Angola, Moçambique e Botsuana. Países como o Suriname, a Guiana, Nicarágua, Honduras e a Guatemala também estudam adotar o ISDB-T.

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