O deputado estadual Márcio Fernandes (PT do B) autor do projeto de lei que estica o prazo da licença-maternidade às mães que trabalham no Poder Legislativa esclareceu hoje que não esqueceu o projeto apresentado em 2008 na DGL (Diretoria Geral Legislativa) e ainda culpou o órgão por não avisá-lo que a matéria estava lá.
A proposta protocolada em 4 de março de 2008, só voltou à tona ontem quando o deputado Pedro Kemp (PT) apresentou outra proposta idêntica a sua. Márcio então se pôs a verificar a situação da proposta e descobriu que ela estava na DGL pronto para votação em plenário.
“Eu não esqueci o projeto foi um erro da DGL. A gente apresenta [projeto] e depois ninguém fica sabendo para onde vai”, explicou hoje, durante sessão plenária na Assembleia Legislativa.
O projeto amplia de 120 para 180 dias o período de licença-maternidade às servidores da Assembleia e deve ser votado nos próximos dias. Kemp ficou de apresentar uma emenda ao projeto de Fernandes acrescentando detalhes do texto elaborado por ele.
