A Prefeitura de Campo Grande e o MPE (Ministério Público Estadual) em reunião realizada na tarde desta segunda-feira resolveram montar um grupo de trabalho para fiscalizar os postos de saúde da Capital.

O grupo será formado por membros da Prefeitura, MPE, Secretaria Estadual de Saúde, Secretaria Municipal de Saúde, Conselho Municipal de Saúde, Samu e OAB. Os trabalhos deverão começar na semana que vem e o objetivo é apontar soluções para diminuir a superlotação nos postos de Saúde, falta de médicos e outros assuntos ligados ao problema.

A reunião de hoje, que foi realizada na sede das promotorias, contou com a presença do secretário municipal de saúde, Henrique Mandetta e com a secretária estadual de saúde, Beatriz Dobashi.

A promotora de Justiça Sara Francisco Silva visitou unidades de saúde no dia 11 de março.

Conforme o MPE, as filas da madrugada é uma realidade em Campo Grande e o pior é que muitos usuários do atendimento das unidades públicas de saúde não conseguem sequer serem atendidos por falta de médicos especializados da área, como por exemplo, pediatras.

O MPE salienta o descaso no atendimento à população. Pacientes vão aos Centros Regionais de Saúde (CRS) ou às Unidades Básicas de Saúde (UBS) não são atendidos e não conseguem encaminhamento para outro local que tenha o médico. “(…) o sistema informatizado, que deveria integrar e facilitar o atendimento, por vezes não funciona”, diz trecho do material divulgado pelo MPE.

Desde fevereiro de 2009 está em negociação com a administração municipal para as possíveis soluções aos problemas encontrados.