Com o objetivo de identificar corretamente e com rapidez a leishmaniose, a Secretaria de Estado de Saúde, em parceria com a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), realizou durante todo o dia uma oficina de trabalho. O encontro foi dirigido a médicos, veterinários, técnicos do setor de Vetores e de laboratórios de todos os municípios do Estado. Mais de 150 profissionais da saúde compareceram.

O superintendente de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado de Saúde, Rubens Trombini, explicou que há um ano as doenças tropicais estão reemergindo no Brasil, tornando a situação preocupante. “Temos que monitorar a situação. Se não conseguirmos erradicá-las, devemos, pelo menos, controlá-las unindo nossas forças, já que não se pode viver isoladamente”, afirmou.

Rubens Trombini ressaltou que as regras de convivência estão cada vez mais rígidas e que o tratamento inadequado de cães está tornando a doença resistente ao tratamento quando detectada em humanos. Isto quer dizer que um cão com leishmaniose deve ser sacrificado e não tratado.