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Esportes

Polêmica mobiliza redes, mas Seleção Brasileira já jogou com uniforme vermelho duas vezes

Estatuto da CBF permite que cores que não estejam na bandeira nacional sejam usadas apenas em eventos comemorativos
Osvaldo Sato -
Uniforme vermelho já usado pela seleção brasileira (Foto: Divulgação, Museu da CBF)

A possibilidade da Seleção Brasileira adotar o uso de uma camisa vermelha para a Copa do Mundo de 2026, que foi divulgada pelo site “Footy Headlines”, gerou intensa discussão nas plataformas digitais nesta segunda-feira (28).

Caso a adoção da cor vermelha se concretize, entretanto, esta não será a primeira vez que a equipe nacional se vestirá de vermelho em partidas oficiais. Isso porque ainda que contrarie a tradição, a seleção já vestiu vermelho em duas ocasiões.

A primeira dessas experiências remonta a 1917, durante a disputa do Campeonato Sul-Americano. Naquele período, o branco era a cor primária da camisa brasileira. Contudo, o confronto iminente com as seleções da Argentina e do Chile, que também ostentavam o branco como cor principal, impôs uma adaptação.

Diante dessa conjuntura, a equipe brasileira viu-se compelida a improvisar, elegendo o vermelho como a solução cromática para evitar a confusão em campo.

A segunda vez em que o Brasil se apresentou com a cor vermelha ocorreu em 1936, novamente no cenário do Sul-Americano, sediado na Argentina. Naquela oportunidade, tanto o Brasil quanto o Peru tinham o branco como cor predominante em seus uniformes. Em virtude dessa coincidência, os jogadores brasileiros recorreram a camisas emprestadas do Independiente, clube argentino.

A regulamentação atual do estatuto da Confederação Brasileira de (CBF), entretanto, estabelece diretrizes claras sobre as cores dos uniformes da Seleção Brasileira. O capítulo III, artigo 13, inciso III, restringe o uso a tonalidades presentes na bandeira da entidade: azul, amarelo, verde e branco.

Uniforme preto foi utilizado em amistoso, em alusão à luta contra o (Foto: Divulgação)

Uma exceção notável prevista no texto estatutário refere-se a eventos comemorativos. Nessas circunstâncias específicas, a aprovação da diretoria da CBF é necessária para qualquer alteração nas cores do uniforme.

Um exemplo recente dessa exceção foi a camisa preta especial, uma a Vinícius Júnior em um amistoso contra o racismo diante da Guiné, em junho de 2023, que culminou em uma vitória brasileira por 4 a 1.

Ao longo de sua história, a Seleção Brasileira já diversificou suas vestimentas em campo, apresentando-se com camisas listradas, pretas, em azul celeste e até mesmo com o uniforme do Boca Juniors.

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