O sétimo dérbi do ano terminou sem vencedor. Corinthians e Palmeiras empataram por 1 a 1 na Neo Química Arena, neste domingo, em jogo muito menos tenso do que foram os encontros anteriores, duelos decisivos nos quais os alvinegros levaram a melhor. Vitor Roque e Piquerez, contra, fora os autores dos gols da partida válida pela 22ª rodada do Brasileirão, última antes da pausa para a Data Fifa (Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo).
A história da rivalidade em 2025 termina com vantagem ao time do Parque São Jorge, que teve três vitórias, três empates e apenas uma derrota. Venceu duas vezes no Allianz Parque, foi campeão paulista em cima do rival e ainda o eliminou nas oitavas de final da Copa do Brasil.
Na volta da Data Fifa, os corintianos fazem o segundo jogo das quartas de final da Copa do Brasil, em casa, contra o Athletico-PR, após vitória por 1 a 0 na Arena da Baixada. O duelo será no dia 10 de setembro, três dias antes de os palmeirenses voltarem a campo para embate com o Internacional, pelo Brasileirão.
Com Matheuzinho lesionado e a falta de confiança em Félix Torres, que vinha sendo improvisado na lateral direita, Dorival escalou Charles na lateral direita. Foi justamente o volante improvisado que permitiu a abertura do placar aos palmeirenses, em um lance no qual pisou em Flaco López dentro da área. O árbitro marcou pênalti e Vitor Roque converteu.
A penalidade foi um prêmio pelo melhor momento que os palmeirenses viviam no jogo. A equipe de Abel Ferreira foi intensa no ataque nos primeiros minutos e conseguiu incomodar a defesa adversária até a marcação do pênalti. Do outro lado, os corintianos só ganharam maior volume ofensivo a partir do momento em que estavam atrás no placar, embalados pelo som que subiu da arquibancada no momento que a bola de Roque tocou a rede.
Alguns erros foram cometidos pelo Corinthians e mataram jogadas que poderiam ser melhor aproveitadas. A bola parada, contudo, resolveu o problema corintiano, quando Garro cobrou falta para dentro da área, Gustavo Henrique cabeceou e o palmeirense Piquerez desviou, contra, para dentro da meta defendida por Weverton.
Com tudo novamente igual no placar, o domínio foi do Corinthians, especialmente nos 10 minutos finais. Um cruzamento de Angileri que por pouco não foi desviado para o gol por Gui Negão e uma finalização de longe, também do lateral argentino, foram as grandes chances do time da casa. Hugo Souza, cara a cara com Vitor Roque, levou a melhor na hora da grande oportunidade palmeirense, pouco antes do intervalo.
O segundo tempo começou mais favorável aos corintianos. Garro, que havia cometido muitos erros na primeira etapa, passou a acertar mais e participou de boas tramas com os parceiros do setor ofensivo. Memphis e Gui Negão eram mais acionados e travavam brigas constantes com a defesa alviverde.
Quando se desprendeu do campo de defesa, o Palmeiras foi preciso e soube incomodar o rival, a exemplo do bom lançamento de Aníbal para Maurício, que parou em Hugo. Depois desse lance, a time de Abel Ferreira teve mais a bola nos pés e empurrou os donos da casa para a linha de defesa. O repertório, contudo, era limitado: cruzamentos na área que pouco levavam perigo a Hugo.
O Corinthians ficou um longo tempo sem chegar à área adversária e se reorganizou a partir da segunda metade da etapa final, mas não o suficiente a ponto de parar de ser incomodado no campo de defesa. O Palmeiras, entretanto, também não aproveitou as chances que criou.
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