O campo-grandense Éderson foi convocado mais uma vez para a Seleção Brasileira, desta vez para o confronto contra a Argentina, nas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026, que acontece nesta terça-feira (25), às 20h. O pai do jogador, Jeferson Silva, 48, conhecido como ‘Viola’, disse viver grande expectativa para o jogo, principalmente por se tratar de um dos maiores clássicos do futebol mundial.
“Espero que ele possa ajudar a nossa Seleção com um bom jogo. Seria uma maravilha, uma vitória com gol dele, em um grande clássico. Mas a expectativa principal é que faça uma grande partida e possa se firmar como titular do Brasil”, afirmou o pai, em entrevista ao Jornal Midiamax.
Viola explicou que se solidarizou com a lesão do volante Gerson, do Flamengo, na partida contra a Colômbia, mas, por outro lado, ficou feliz pela possibilidade da convocação do filho. Além do meia rubro-negro, Bruno Guimarães, também da posição de Éderson, recebeu um cartão amarelo e ficou suspenso para o clássico contra a albiceleste, que facilitou a convocação de última hora do sul-mato-grossense.
O meia campo-grandense pode ajudar o Brasil a se recuperar nas Eliminatórias. Ainda que tenha vencido a Colômbia por 2 a 1 na última partida, o time de Dorival Júnior foi criticado pelo desempenho e pela falta de domínio do jogo. Caso entre em campo, Éderson pode ajudar a dar mais consistência no meio campo e também ajudar nos contra-ataques, que já que o atleta tem se destacado marcando gols também.
Trajetória de Ederson
Destaque hoje no futebol mundial, Éderson começou a treinar futebol com apenas 8 anos, quando entrou na escolinha de futebol Bola de Ouro, em Campo Grande, no bairro Tiradentes, contou o pai. Cinco anos depois, aos 13, ele se transferiu para o Desportivo Brasil (SP), clube de empresários que focam na contratação de jovens talentos, e já revelou craques como Gustavo Scarpa, hoje no Atlético-MG, Bremer, zagueiro da Juventus, e Rodrigo Muniz, atacante do Fulham.
Com Éderson, não foi diferente. Em 2018, chegou ao Cruzeiro, onde não teve muito espaço. Já em 2020 foi transferido ao Corinthians, clube em que se destacou nacionalmente. Após boas atuações, foi para o Fortaleza, último clube brasileiro da sua carreira até o momento.
Ele foi vendido à Salernitana, da Itália, por 6,5 milhões de euros, no começo de 2021. Menos de seis meses depois, ele já tinha despertado o interesse de clubes maiores e foi para a Atalanta, onde joga até hoje. No time, ele se tornou titular e crucial para o título da Europa League em 2024.
Seu desempenho fez os principais clubes do mundo concentrarem olhares para o campo-grandense de 25 anos. “O Barcelona vem sondando ele há bastante tempo, mas não tem nada fechado”, disse Viola. Além do time culé, equipes como o rival Real Madrid, Manchester City e Bayern de Munique também se interessam pela contratação do volante. A próxima janela de transferências europeia abre em julho, e Éderson e seu empresário podem esperar boas propostas para mudar de clube.
Tal pai, tal filho
Assim como o filho, Jeferson Viola também foi jogador de futebol profissional, ainda que não com o mesmo destaque que Éderson. Ele iniciou a carreira muito jovem e passou pelos principais clubes sul-mato-grossenses, e chegou a ser campeão estadual pelo Comercial em 1993, com apenas 16 anos.
Após o título, ele teve passagens por categorias de base de times do Paraná, como Coritiba, Athletico-PR e Londrina. Como profissional, atuou por clubes do interior de São Paulo, como o Marília, Mirassol e Noroeste.
Aos 34 anos, ele encerrou sua carreira de forma trágica, após sofrer um acidente fora de campo. Durante comemoração em um trio elétrico, no time do Sertãozinho (SP), caiu de cima do trio elétrico, quando a equipe comemorava a passagem da Série B do Campeonato Paulista para a Série A. Naquela ocasião, lesionou o joelho esquerdo e teve a carreira no futebol interrompida profissionalmente.
Como todo pai, Viola se orgulha do filho e espera cada vez mais que Éderson continue a conquistar grandes títulos na Europa e também pela Seleção Brasileira. Hoje, com certeza, será um grande teste ‘cardíaco’ pro Jeferson ao poder assistir Argentina e Brasil, com o filho defendendo nossa Seleção.
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