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Esportes

Santos joga mal e sofre em casa, mas bate Mirassol no sufoco e lidera a Série B

Partida terminou em 3 a 2
Agência Estado -
arsenal copa
Futebol. Imagem ilustrativa. (Alexander Fox PlaNet Fox, Pixabay)

Praticamente dois meses depois de perder a liderança da do Campeonato Brasileiro, o Santos, enfim, comemorou o retorno à ponta da tabela. Empurrado pela torcida, a equipe alvinegra voltou a fazer uma partida abaixo do esperado, sofreu na Vila Belmiro, mas derrotou o Mirassol por 3 a 2, neste sábado, no aniversário de 108 anos do seu estádio, com gols de Giuliano, Willian e Luan Peres. Gabriel e Dellatorre descontaram

Mais uma vez, a equipe santista fez uma apresentação de baixo nível técnico e muitos erros em todos os setores, longe de repetir as boas atuações do Paulistão. O técnico Fábio Carille foi novamente alvo de vaias e saiu de campo correndo, assim que o árbitro apitou pela última vez.

A foi conquistada mais na base da disposição do que da organização em campo, numa partida movimentada, com direito a expulsão de Gabriel Pituca, críticas à arbitragem e a uma substituição por concussão.

Apesar do desempenho ruim, o triunfo levou o time comandado por Fábio Carille aos 56 pontos, dois a mais que o Novorizontino, que havia sido derrotado por 3 a 1 para o Sport, na sexta-feira. Já o clube do interior paulista, mesmo com o revés, mantém-se firme na pelo acesso, na quarta posição, com 50 pontos.

O Santos foi a campo com mudanças, mas as escolhas de Carille se mostraram fundamentais para a boa atuação da equipe. Ocupando a vaga de Otero na direita do ataque, Willian teve participação direta nos dois gols no primeiro tempo. Na defesa, Luan Peres, titular pela primeira vez desde o retorno à Vila Belmiro, além de grudar em Dellatorre, artilheiro do Mirassol, fez o tento da vitória dos anfitriões.

O Mirassol, por sua vez, demonstrou ousadia e, com um jogo rápido e organizado, teve mais posse de bola e criou boas chances contra a meta de Gabriel Brazão no primeiro tempo. Considerada o ponto forte da equipe do técnico Mozart, a defesa menos vazada da Série B deu espaços, marcando a bola em vez dos jogadores, e essa opção custou caro aos visitantes.

O confronto na Baixada começou em ritmo alucinante e, em menos de seis minutos, o placar já marcava 1 a 1. Logo no minuto inicial, o Santos pressionou a saída de bola do Mirassol e contou com a falha da defesa para recuperar a bola próximo à área. Giuliano veio de trás, recebeu o passe de Willian e bateu colocado no canto esquerdo de Muralha para abrir o placar.

A torcida santista, porém, mal teve tempo para comemorar. Aos 3 minutos, JP Chermont chegou atrasado na cobertura pela direita e derrubou Fernandinho na área. Gabriel, aos 5, cobrou a penalidade no canto direito de Gabriel Brazão, que caiu para o outro lado, e igualou o placar.

Além de pressionar a saída para forçar o erro do adversário, o time da casa passou a avançar com quatro atacantes, com Giuliano muito próximo dos três homens de frente, e rondava a área do Mirassol, que se movimentava com lentidão e deixava espaços para o time alvinegro trabalhar na intermediária.

Foi assim que, aos 12 minutos, Willian recebeu a cobrança de lateral de Chermont, saiu da marcação e, em tiro de fora da área, acertou o ângulo esquerdo de Muralha para colocar o Santos à frente no marcador novamente.

Em desvantagem, o Mirassol subiu suas linhas e buscava o empate nas transições rápidas, aproveitando os espaços deixados pelos santistas no meio. Os visitantes tinham a posse de bola, mas não conseguiam penetrar na defesa alvinegra.

Quando o Santos finalmente conseguiu sair do campo defensivo, aos 27, a bola chegou a Guilherme, após bom trabalho pela esquerda, mas o atacante bateu forte no travessão.

O Mirassol manteve o domínio no meio e trabalhava a bola para quebrar as linhas. Mesmo bem marcado, o clube do interior paulista quase igualou com Dellatorre, a referência no ataque, e Negueba, mas foi para o intervalo atrás no placar.

No segundo tempo, o Mirassol manteve o domínio no meio de campo e acuou os santistas na defesa. Com o adversário aberto, o time de Carille aproveitava os espaços deixados, avançando principalmente pela esquerda, para tentar matar o jogo. Foi assim que Guilherme teve a chance de marcar o terceiro em duas oportunidades, mas, sem capricho nas finalizações, acertou a trave e o travessão.

Carille acionou Hayner para reforçar a contenção, mas uma falha na marcação proporcionou o empate do Mirassol, aos 27. Dellatorre recebeu o cruzamento de Gazal da direita e, livre na área, teve tempo para dominar a bola e escolher o canto para fazer 2 a 2.

Em busca de presença ofensiva, Carille substituiu Wendel Silva e Guilherme por Julio Furch e Otero, respectivamente. Quando o treinador era vaiado, aos 38, Otero cobrou escanteio da esquerda e Luan Peres subiu mais que a defesa para cabecear firme no canto direito e anotar o terceiro gol santista.

A partida voltou a ganhar emoção nos minutos finais, com expulsão de Diego Pituca e pressão total do Mirassol, que apostava em chuveirinhos na área. Mais na raça do que na técnica, porém, o Santos conseguiu assegurar o importante triunfo e garantir a festa na Vila.

FICHA TÉCNICA:

SANTOS 3 X 2 MIRASSOL

SANTOS – Gabriel Brazão; JP Chermont (Hayner), Gil, Luan Peres e Escobar; Sandry (Alison), Diego Pituca e Giuliano (Jair); Wilian (Laquintana), Wendel Silva (Julio Furch) e Guilherme (Otero). Técnico: Fábio Carille.

MIRASSOL – Alex Muralha; Lucas Ramon (Luiz Otávio), João Victor, Lucas Gazal e Zeca (Zé Mário); Neto Moura (Iury Castilho), Gabriel e Danielzinho; Negueba (Chico Kim), Fernandinho (Léo Gamalho) e Dellatorre. Técnico: Mozart.

GOLS – Giuliano, a 1 minuto, Gabriel (pênalti), aos 5, e Willian, aos 12 minutos do primeiro tempo. Dellatorre, aos 27, e Luan Peres, aos 38 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS – Guilherme, Escobar, Gil e Gabriel Brazão (Santos); Lucas Gazal (Mirassol).

CARTÕES VERMELHOS – Diego Pituca (Santos).

ÁRBITRO – Gustavo Ervino Bauermann (SC).

RENDA – R$ 568.176,25.

PÚBLICO – 11.816 presentes.

LOCAL – Vila Belmiro, em Santos (SP).

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