Abel Ferreira descarta saída e afirma que ‘formou a melhor equipe’ do Palmeiras

Abel Ferreira segue passando férias em Portugal após conquistar a Copa Libertadores e a Copa do Brasil. Descansa, curte a família e atende os meios esportivos do país. Neste domingo, em entrevista para o jornal português A Bola, o comandante do Palmeiras admitiu que não conseguiu agradar a todos, mas garantiu que formou “a melhor […]

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Abel Ferreira segue passando férias em Portugal após conquistar a Copa Libertadores e a Copa do Brasil. Descansa, curte a família e atende os meios esportivos do país. Neste domingo, em entrevista para o jornal português A Bola, o comandante do Palmeiras admitiu que não conseguiu agradar a todos, mas garantiu que formou “a melhor equipe” alviverde. O treinador sempre endeusa a força do seu elenco e nem pensa em deixar o Brasil e o clube no momento.

“Ouvi dizer que o Palmeiras já teve melhores plantéis do que este. Posso dizer que com melhores plantéis ou com melhores jogadores do ponto de vista individual nem sempre se ganha títulos. Ganhamos como equipe. Podemos eventualmente não ter o melhor plantel e também o melhor treinador, não ter as melhores individualidades, mas este grupo conseguiu formar a melhor equipe, e para se ganhar no futebol é preciso ganhar em equipe. Mostramos unidade, espírito competitivo e uma grande união”, afirmou o técnico.

Em um papo descontraído, o treinador usou o nome de Deus para explicar o motivo de receber críticas no Palmeiras apesar de duas conquistas em apenas quatro meses de um vitorioso trabalho

“Em relação a isso, sou muito pragmático. Infelizmente, nem Deus agradou a todos, daí vai um indivíduo chamado Abel Ferreira agradar? Impossível”, disse. “No Brasil, França, Inglaterra, Espanha, o que acontece é: se joga muito no tiki-taka é porque joga no tiki-taka, não se faz um futebol mais direto. Se a equipe é muito intensa e competitiva, é porque é muito intensa e competitiva, então não joga nada. Se uma equipe só ganha, é porque só ganha. Se uma equipe só ganha nos últimos minutos, vão falar que é sorte, que não há trabalho”, desabafou o treinador.

Admitiu, contudo, que precisa seguir no rumo das vitórias se quiser permanecer. “Um treinador e uma equipe vivem de resultados, e temos que saber onde estamos, o tempo que temos para treinar”, falou. “E percebermos que durante quatro meses tivemos exibições fantásticas contra o Athletico-PR (3 a 0), contra o Corinthians (4 a 0) e também contra o River Plate (3 a 0), que, em termos de jogo jogado, não foi espetacular, achei que foi um jogo tático, um em que tínhamos de ser altamente inteligentes, visto que o nosso adversário era melhor, tinha melhores jogadores e melhor treinador. Dizer isso não é fraqueza, é uma virtude. Nós tínhamos a nossa possibilidade, por isso o futebol é mágico”.

Ao falar da necessidade de resultados pela sobrevivência no cargo, ele acabou questionado qual treinador português gostaria de substituir nos grandes de seu país no momento e não titubeou. “Nenhum, tenho três anos de contrato com o Palmeiras”, finalizou

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