A defesa do jogador teve mais um pedido negado pela Justiça do Paraguai nesta sexta-feira (10) depois de ter apresentado um recurso para que o ex-jogador e o irmão, Roberto Assis, fossem liberados da prisão domiciliar, que estão desde abril por terem entrado no Paraguai com passaportes falsos.  

A 4º Câmara do Tribunal de Recursos indeferiu o benefício, tornando definitiva a decisão do juiz penal de garantias, Mirko Valinotti, que no dia 6 de março negou um pedido inicial do Ministério Público para que Ronaldinho e seu irmão Roberto fossem favorecidos pelo “critério de oportunidade”, que livraria os brasileiros de processo em troca de colaboração com a justiça.  

Segundo a decisão da Câmara, a ação impetrada pelos advogados era ‘inadmissível'. De acordo com o Portal UOL, no dia 7 de março deste ano, outra juíza, Clara Ruiz Díaz, ordenou a prisão preventiva de Ronaldinho e Assis no Grupamento Especializado da Polícia Nacional, em Assunção. O local recebe políticos processados por e prisioneiros com casos de tráfico de drogas após uma retificação pela Procuradoria Geral da República. 

Depois do dia 7 de abril, Ronaldinho e o irmão foram levados para um , após o pagamento de fiança no valor de US$ 1,6 milhão ficando em prisão domiciliar até o momento. Eles estão sob custódia policial e proibidos de sair do Paraguai, acusados de uso de documentos públicos com conteúdo falso, com uma pena que pode chegar a até cinco anos.