Membros de comunidades on-line reclamam da demora

 

Mais uma vez, Pokémon Go não é lançado e gamers comemoram 'certificado de trouxa'Mais um domingo de frustração para os jogadores de Pokémon Go, o app ‘febre' do momento, que permite a usuários saírem pelas ruas e pontos turísticos da cidade em busca de capturar Pokémons. Isso porque várias pistas davam a entender que o lançamento do jogo no Brasil aconteceria neste domingo (31), o que não aconteceu.

A informação do lançamento no país era dada como certa pelo site MMO Server, que monitora servidores de jogos on-line. De acordo com uma informação postada no site, o jogo seria lançado no domingo em um dos três países: Brasil, Argentina ou Chile. Como os jogos olímpicos, evento que atrai pessoas do mundo todo, está prestes a começar, o Brasil era a aposta mais segura.

Porém, o lançamento não aconteceu. De novidade, apenas que uma atualização do jogo aconteceria, como de fato aconteceu. Mas quem abre o app por aqui continua a ver ‘vários nada' nos mapas de cidades brasileiras.

Frustração e hackeamento

(Reprodução/Facebook)

 

Brasileiros não lidaram bem com o ‘não lançamento'. Nos grupos, imagens irreverentes começaram a circular, acompanhadas de discurso inflamados. Além disso, a atualização que foi anunciada fez alguns jogadores retornarem para a fase inicial do jogo, supostamente por ter banido todo o progresso de gamers que recorram a hacks (as típicas ‘gambiarras') para jogar Pokémon Go em países ainda não lançados.

CEO da Niantic teve o Twitter invadido por hackers, supostamente brasileiros (Reprodução/Twitter)E ao que tudo indica, sobrou até para John Hanke, o CEO da Niantic, empresa que desenhou Pokémon Go. Ele teve a conta no Twitter hackeada e o ataque está sendo atribuído a um grupo de hackers brasileiros. A informação ainda não foi confirmada.

“Uma grande falta de respeito com os brasileiros. O jogo já foi lançado em vários países e tudo o que a gente queria era um posicionamento, para acalmar a expectativa”, comenta um integrante da comunidade Pokémon Go Brasil, a maior do segmento, com quase 37 mil membros.

‘Para completar, a sequência de frustrações de jogadores brazucas tem desestimulado o interesse pelo . “Eu nem dou moral mais, acho que nem vou jogar quando/se lançar. Só se o jogo for realmente um sucesso pra eu jogar, a expectativa que gerava vontade de jogar já passou”, afirmou outro integrante da comunidade.

De fato, a Niantic não deu detalhes sobre os próximos lançamentos, o que só alimenta rumores. As informações oficiais, por enquanto, são postadas apenas no perfil do jogo no Twitter, @pokemongoapp, cujas últimas atualizações só se referem a problemas técnicos em servidores.

Cidade Mapeada

já entrou na lista de cidades e de acordo com o mapa, apesar de não ser possível, ainda, distinguir o que será ginásio ou pokéstop, já dá para saber que rumos o treinador precisará seguir para conseguir os itens gratuitos ou disputar batalhas com outros jogadores (não conseguimos visualizar os pontos pelo computador, somente pelo celular). Normalmente, os locais escolhidos são igrejas, prédios públicos e, em sua maioria, monumentos de arte, como bustos, grafites, placas e afins, isso porque Pokémon Go usa como base o jogo Ingress, também da Niantic, outro game de realidade aumentada que usa pontos turísticos das cidades.

No bairro Jardim Monte Líbano, por exemplo, a igreja Nossa Senhora de Fátima é um ginásio, conforme oJornal Midiamax constatou no dia em que o app foi lançado. Bem perto dali, na Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, na esquina com a Rua Sebastião Lima, é um pokéstop, assim como um grafite que fica na esquina com a Rua da Liberdade com a Avenida Calógeras, na Vila Glória. A reportagem não contou, mas são centenas de locais onde o jogador pode interagir. Somente na Praça Ari Coelho são sete paradas.

(Reprodução/MapaPokémon)