Pular para o conteúdo
Esportes

Caso de A. Silva faz UFC mudar exames e pedir punição maior

O UFC disse que já estava trabalhando, há mais de um ano, em programas antidoping
Arquivo -

O UFC disse que já estava trabalhando, há mais de um ano, em programas antidoping

O caso do doping de Anderson Silva deve causar transformações profundas nos testes do UFC. Em entrevista nesta quarta-feira, os dirigentes da organização disseram que o flagrante do brasileiro será considerado um “ponto de virada” para o esporte. Assim, ele anunciaram que farão testes mais rígidos e pediram que os atletas sejam punidos mais severamente.

O UFC disse que já estava trabalhando, há mais de um ano, em programas antidoping. Mas agora tudo será aprimorado: “estamos gastando milhões de dólares. Se alguém estiver usando drogas, será pego. Anderson Silva foi o ponto de virada, como Lance Armstrong foi no ciclismo. O que aconteceu forçou um aceleramento”.

A principal mudança nos exames antidoping será o aumento dos testes surpresa. De acordo com Lorenzo Fertita, dono do UFC, 26% dos lutadores avaliados dessa maneira foram pegos com substâncias proibidas. “Isso é um resultado alarmante. Precisamos de um programa antidoping mais forte. Podemos fazer melhor”, admitiu.

A partir de 1º de junho, o UFC quer que todos atletas de todos eventos sejam testados antes e depois das lutas. Além disso, o número de exames surpresa aumentará para 585 por ano. A escolha dos lutadores que farão essas avaliações será totalmente aleatória, mas o UFC entende que isso fará com que eles tenham mais medo na hora de se dopar.

Uma declarações de Fertita, citada por Dana White, presidente do UFC, foi extremamente forte nesse sentido: “isso vai piorar muito antes que melhore”, afirmou, admitindo que o rigor nos testes vai aumentar o número de flagrantes entre lutadores. “Isso pode ter efeito nas próximas lutas, a gente pode até perder lutas em cards principais, mas depois teremos mais crédito”.

Com o aumento dos testes, o UFC também quer que as punições sejam piores. Atualmente, em casos parecidos com os de Anderson Silva, por exemplo, alguns atletas já foram punidos com só nove meses de suspensão. A punição máxima é de dois anos. Mas o UFC quer que isso aumente para quatro. Porém, ainda depende das comissões atléticas para que isso aconteça. “Hoje a punição é de no máximo dois anos e estamos a favor disso, mas vamos apoiar para que aumente”.

 

 

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Homem morto a tiros ao avançar em PMs no Jardim Nashville estava foragido da Justiça

Suspeito de colocar fogo em banheiro químico próximo ao STF é detido

De olho no acesso, Maracaju surpreende e assume liderança no início do Estadual da Série B

Professora acusada de estuprar aluna de 4 anos em creche é afastada, diz Semed

Notícias mais lidas agora

Prefeito e empreiteiras: Gaeco fez buscas em 59 endereços contra corrupção em Terenos

De casebre à mansão: prefeito de Terenos teve salto patrimonial de 218% em quatro anos

Funcionários suspendem paralisação após Santa Casa efetuar pagamento em Campo Grande

Julgamentos da Ação - Núcleo 1 - Foto: Luiz Silveira/STF

Voto de Dino para condenar Bolsonaro e mais 7 tem ressalvas sobre três réus

Últimas Notícias

Emprego e Concurso

IFMS abre processo seletivo para reingresso de alunos

A seleção possibilita que estudantes desligados ou evadidos possam retornar aos cursos; não haverá abertura de vagas para novos alunos

Mundo

Macron indica ministro da Defesa como premiê em tentativa de pôr fim a crise política na França

Sébastien Lecornu atua no governo de Macron desde 2017

MidiaMAIS

Inédita em MS, Bienal Pantanal terá convidados nacionais e mais de 70 atividades gratuitas

Leandro Karnal, Almir Sater e Ana Maria Gonçalves estão entre os participantes do evento

Brasil

PR: Mulher é presa por armazenar pornografia infantojuvenil da própria filha

Criança de nove anos era submetida a videochamadas