Seleção de brigadistas para atuar no combate a incêndios em MS continua aberta

Encerra nesta quinta-feira (28) o período de inscrições para as vagas de brigadistas do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais), no município de Miranda, a 196 quilômetros de Campo Grande, para atuar no combate aos incêndios florestais. A seleção para outros municípios continua aberta. A cidade tem 15 vagas, sendo uma […]

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brigadistas de MS
(Foto: Henrique Arakaki)

Encerra nesta quinta-feira (28) o período de inscrições para as vagas de brigadistas do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais), no município de Miranda, a 196 quilômetros de Campo Grande, para atuar no combate aos incêndios florestais. A seleção para outros municípios continua aberta.

A cidade tem 15 vagas, sendo uma para chefe de brigada, com remuneração inicial de R$ 2.424,00; duas para chefe de esquadrão com salário de R$ 1,818,00; e 15 para brigada de prevenção e combate, com 1.212,00. A carga horária é de 40 horas semanais.

Dentre os requisitos dos cargos, o candidato deve ter entre 18 a 59 anos, Ensino Médio completo, aptidão e Atender às convocações do Prevfogo (Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais) para atividades fora da sua área de lotação.

As inscrições nesta região podem ser feitas até hoje às 16h, na Secretaria da Escola Estadual Indígena Cacique Timóteo, na Aldeia Cachoeirinha. A inscrição é gratuita e não há taxa. Vale lembrar que o candidato deve estar com os documentos pessoais, título de eleitor e comprovante de residência.

Campo Grande

Na Capital, há apenas uma vaga de supervisor de brigada estadual, com salário de R$ 4.848,00, mais vantagem de auxílio-alimentação, auxílio pré-escolar, auxílio-transporte e seguro acidente.

São 40 horas semanais para atuar na Coordenação Estadual do Prevfogo/Ibama nas atividades solicitadas, voltadas ao programa de brigadas federais. O aprovado irá gerenciar as brigadas e o monitoramento das regiões de combate, elaborando mapas e relatórios técnicos sobre os trabalhos.

A inscrição encerra na sexta-feira (29) e pode ser feita das 8h às 16h, na Superintendência do Ibama em Mato Grosso do Sul, localizado na Rua Euclides da Cunha, nº 975, Jardim dos Estados.

Corumbá

A Cidade Branca tem maior número de vagas do certame, ao todo são 31 oportunidades, sendo uma de supervisor estadual de brigada, duas para chefe de brigada, quatro de chefe de esquadrão e 24 para brigadista de prevenção e combate.

No município, as remunerações são diferentes: para chefe de brigada é de R$ 3,030,00; chefe de esquadrão de R$ 2.424,00; para brigadistas R$ 1.818,00; e supervisor estadual de R$ 4.848,00

Para a vaga de supervisor estadual, o período de inscrição é de 19 a 29 de abril, das 8h às 16h, na Unidade Técnica de 2º nível, localizada na Rua Firmo de Matos, nº 479, Centro, Corumbá. Não há qualquer taxa ou cobrança para se inscrever.

Já as demais vagas vão de 19 de abril a 5 de maio, podendo ser feita a inscrição das 9h às 16h, também no escritório do órgão.

Porto Murtinho

Em Porto Murtinho, as vagas são divididas por aldeias. Na Terra Indígena Kadiweu, Aldeia São João, são uma vaga para chefe de brigada, duas para chefe de esquadrão e 12 para prevenção e combate aos incêndios. A inscrição pode ser feita até 1° de maio, das 8h às 16h, na base da Brigada do Prevfogo da referida aldeia.

Na Terra Indígena Kadiweu, Aldeia Alves de Barros, o número de vagas é o mesmo, com inscrições até o dia 3 de maio, das 8h às 16h, na base da aldeia.

Clique aqui para conferir os editais completos.

Brigadistas em combate aos incêndios

Brigadistas no Pantanal

Mato Grosso do Sul está se recuperando, a passos lentos, dos piores incêndios registrados no bioma pantaneiro. Os incidentes devastaram o Pantanal, sendo o maior dano região dos últimos 50 anos. Uma força-tarefa envolveu mais de 300 pessoas no Estado, dentre voluntários, brigadistas, Corpo de Bombeiros, Forças Armadas, Ongs e institutos de vários lugares do país.

Em novembro do mesmo ano, a Polícia Federal concluiu o inquérito e as provas coletas indicam que fazendeiros próximos, sendo quatro produtores rurais, são os principais suspeitos de provocar focos na Serra do Amolar, que logo se alastrou para outras regiões.

Peritos analisaram imagens de satélites do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e até da Nasa (do inglês, Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço) e encontraram indícios de ação humana. Depoimentos de trabalhadores rurais e moradores da região complicaram ainda mais os fazendeiros.