A Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), aponta que a taxa de desocupação caiu de 4,0% para 2,9% em Mato Grosso do Sul, no segundo trimestre do ano, entre abril e junho.
O percentual de desalentados, aqueles disponíveis para trabalho e que desistiram de procurar emprego devido a um sentimento de desesperança, foi de 0,8% no Estado, no ranking de menores indicadores do Brasil, atrás de Santa Catarina (0,3%).
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Quanto à taxa composta de subutilização da força de trabalho, o Estado registra percentual de 8,1%, abaixo da média brasileira, que é de 14,4%. O percentual da população ocupada trabalhando por conta própria foi de 21,4%, sendo a 4ª menor do país.
Trabalhadores com carteira assinada
O Estado ocupa a 6ª posição no Brasil com o maior número de empregados com carteira no setor privado. O indicador é de 77,7%, atrás de Santa Catarina (87,4%), São Paulo (82,9%), Rio Grande do Sul (81,2%), Paraná (80,7%) e Mato Grosso (78,4%).
O percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria foi de 25,2%. Os maiores percentuais foram de Rondônia (35,3%), Maranhão (31,8%) e Amazonas (30,4%), e os menores, do Distrito Federal (18,6%), Tocantins (20,4%) e de Mato Grosso do Sul (21,4%).
Contudo, em relação à taxa de informalidade da população ocupada, o índice em MS é de 35,5%, sendo a 6ª menor do Brasil.
A Pnad utiliza cálculo da proxy de taxa de informalidade da população ocupada, sendo considerados os empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada, os empregados domésticos sem carteira de trabalho assinada, os empregadores sem registro no CNPJ, os trabalhadores por conta própria sem registro no CNPJ e os trabalhadores familiares auxiliares.
Desocupação recua
No segundo trimestre de 2025, os contingentes de desocupados das quatro faixas de tempo de procura por trabalho analisadas pela Pnad Contínua tiveram reduções diante do mesmo trimestre do ano anterior, como mostra a tabela a seguir.
No Brasil, duas das quatro faixas de tempo de procura mostraram seus menores contingentes para um segundo trimestre, na série histórica da Pnad Contínua, que teve início em 2012.
As exceções foram a faixa inicial, de menos de um mês, que apenas mostrou o menor contingente desde 2016, e a faixa de 2 anos ou mais, com o menor contingente desde 2014. Nessa faixa de tempo mais longa, 1,3 milhão de pessoas procuravam trabalho durante dois anos ou mais. Esse indicador recuou 23,6% perante o segundo trimestre de 2024.

Cenário nacional
A taxa de desocupação do país no segundo trimestre de 2025 (5,8%) foi a menor da série iniciada em 2012. Diante do 1º trimestre de 2025, a taxa de desocupação caiu para 18, das 27 unidades da Federação, e ficou estável nas outras nove. As maiores taxas foram de Pernambuco (10,4%), Bahia (9,1%) e Distrito Federal (8,7%); e as menores, de Santa Catarina (2,2%), Rondônia (2,3%) e Mato Grosso (2,8%).
A taxa de desocupação (7,0%) foi de 4,8% para os homens e 6,9% para as mulheres, no segundo trimestre de 2025. Por cor ou raça, essa taxa ficou abaixo da média nacional para os brancos (4,8%) e acima para os pretos (7,0%) e pardos (6,4%).
A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (9,4%) foi maior que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 5,9%, quase o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

No segundo trimestre de 2025, a taxa composta de subutilização (percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada) foi de 14,4%. Piauí (30,2%) teve a maior taxa, com Bahia (27,0%) e Sergipe (26,0%) a seguir. As menores taxas foram de Santa Catarina (4,4%), Mato Grosso (6,8%) e Espírito Santo (7,1%).
Havia 1,3 milhão de pessoas, no segundo trimestre de 2025, que procuravam trabalho durante dois anos ou mais, o menor contingente da série para um segundo trimestre desde 2014 (1,2 milhão). Esse indicador recuou 23,6% em relação ao segundo trimestre de 2024.
Informalidade
O percentual da população ocupada do país trabalhando por conta própria foi de 25,2%. Os maiores percentuais foram de Rondônia (35,3%), Maranhão (31,8%) e Amazonas (30,4%); e os menores, do Distrito Federal (18,6%), Tocantins (20,4%) e de Mato Grosso do Sul (21,4%).
A taxa de informalidade para o Brasil foi de 37,8% da população ocupada. As maiores taxas ficaram com Maranhão (56,2%), Pará (55,9%) e Bahia (52,3%); e as menores, com Santa Catarina (24,7%), Distrito Federal (28,4%) e São Paulo (29,2%).
O rendimento real mensal habitual foi de R$ 3.477. Houve alta nas duas comparações: perante o trimestre imediatamente anterior (R$ 3.440) e ante o mesmo trimestre de 2024 (R$ 3.367). Na comparação trimestral, o Sudeste (R$ 3.914) foi a única região com alta estatisticamente significante do rendimento, enquanto nas demais houve estabilidade. Perante o 2º trimestre de 2024, o rendimento cresceu no Sudeste e no Sul (R$ 3.880), com estabilidade nas demais regiões.
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