Em julho deste ano, a produção de soja em Mato Grosso do Sul estimou alcance de 13,2 milhões de toneladas, conforme o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola referente ao mês, divulgado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quinta-feira (14). O cenário estima perdas, considerando o período de estiagem.
O Estado está entre as 10 unidades da Federação brasileira com estimativas positivas na produção, em relação ao mês anterior. A estimativa da produção de milho de 2ª safra permanece em 11 milhões de toneladas, semelhante ao cenário registrado em junho.
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Em relação à 2ª safra de feijão, Mato Grosso do Sul apresentou uma redução nas suas estimativas mensais de 39,3%, em função da queda na área plantada (34,5%) e do rendimento médio (7,2%), devendo produzir 9,9 mil toneladas. Já em relação à 3ª safra de feijão houve crescimento de 99,2%.
Milho
Mato Grosso lidera como o maior produtor nacional de grãos, com participação de 32,4%, seguido pelo Paraná (13,4%), Goiás (11,4%), Rio Grande do Sul (9,5%), Mato Grosso do Sul (7,5%) e Minas Gerais (5,6%), que, somados, representaram 79,8% do total. Com relação às participações das regiões brasileiras, tem-se a seguinte distribuição: Centro-Oeste (51,5%), Sul (25,1%), Sudeste (8,9%), Nordeste (8,2%) e Norte (6,3%).
O milho 1ª safra apresentou redução de 0,7% de produção no Estado. Contudo, MS é o quarto maior produtor brasileiro de milho 2ª safra, estimou uma produção de 11,1 milhões de toneladas, aumento de 42,9% em relação ao volume produzido em 2024, quando o Estado enfrentou uma das piores secas dos últimos anos e teve sua produção de milho comprometida.

Cana-de-açúcar
Quanto à produção de cana-de-açúcar em junho, o Estado alcança mais de 52,4 milhões de toneladas na 2ª safra. O cenário é de recuperação após o impacto dos incêndios de 2024.
O último levantamento sobre a cultura elaborado pela Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) apontava que comportamento climatológico no centro-sul de MS ficou caracterizado por chuvas abaixo da média. Portanto, houve distribuição desuniforme e ocorrência de fortes e duradouras ondas de calor.
Logo, esse cenário impactou significativamente a produtividade da safra 2024/25. Sendo assim, o regime de chuvas na região norte, desde novembro de 2024, comportou-se de forma favorável, sendo de recuperação em canaviais que sofreram com a estiagem no começo do ciclo.
Cenário nacional
A produção de cereais, leguminosas e oleaginosas estimada para 2025 deve totalizar 340,5 milhões de toneladas no mês, 16,3% maior do que a obtida em 2024 (292,7 milhões de toneladas), com aumento de 47,7 milhões de toneladas, e 2,1% acima da informada em junho, com acréscimo de 7,1 milhões de toneladas.
De acordo com o IBGE, a área a ser colhida é de 81,2 milhões de hectares, crescimento de 2,7% diante da área colhida em 2024, com aumento de 2,2 milhões de hectares e acréscimo de 0,1% (49,0 mil hectares) em relação a junho.
O arroz, o milho e a soja, os três principais produtos, somados, representam 92,7% da estimativa da produção e respondem por 88,0% da área a ser colhida. Perante 2024, houve acréscimos de 5,6% na área a ser colhida do algodão herbáceo (em caroço), de 11,4% na do arroz em casca, de 3,3% na da soja, de 3,5% na do milho (declínio de 4,9% no milho 1ª safra e crescimento de 5,9% no milho 2ª safra) e de 10,9% na do sorgo, ocorrendo declínios de 6,1% na do feijão e de 18,2% na do trigo.
Em relação à produção, houve acréscimos de 7,1% para o algodão herbáceo (em caroço), de 17,7% para o arroz em casca, de 0,4% para o feijão, de 14,2% para a soja, de 19,9% para o milho (crescimento de 14,1% para o milho 1ª safra e de 21,4% para o milho 2ª safra), de 23,6% para o sorgo e de 2,3% para o trigo.
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