Após baixa em maio, indústria de MS registra alta de 14,1% em relação a junho do ano passado

O Estado foi o terceiro com maior alta nesse período, impulsionado principalmente pela indústria da celulose

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Produção de celulose. (Freepik)

Em junho deste ano, a indústria de Mato Grosso do Sul registrou um crescimento de 14,1% em comparação com o mesmo mês de 2023. Conforme pesquisa dos Indicadores Conjunturais da Indústria, divulgado nesta quinta-feira (8), pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Estado foi o terceiro com maior alta nesse período, impulsionado principalmente pela indústria da celulose.

Segundo o IBGE, no país, na comparação do mesmo período, a indústria mostrou crescimento de 3,2%, com 11 dos 18 locais pesquisados apontando resultados positivos.

O ranking das altas nos números de junho de 2023 e 2024 são liderados pelo Maranhão (17,3%), seguido do Rio Grande do Norte (15,2%), Mato Grosso do Sul (14,1%), Ceará (11,1%) e Pará (10,5%), locais que assinalaram as expansões de dois dígitos e as mais acentuados nesse mês.

Conforme explicado pelo órgão, a alta é impulsionada, na maioria, pelas atividades de celulose, papel e produtos de papel (celulose) e metalurgia (óxido de alumínio).

Maiores produções

A relação do IBGE indica que as maiores produções estão associadas:

  • ao coque, com produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel e álcool etílico),
  • aos produtos alimentícios (carnes de bovinos frescas ou refrigeradas, tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja e açúcar VHP)
  • à celulose, com papel e produtos de papel (celulose).
  • aos artefatos do couro, com artigos para viagem e calçados (calçados esportivos de couro e calçados de material sintético moldado de uso infantil),
  • aos produtos têxteis (fios de algodão retorcidos, tecidos de algodão tintos ou estampados, fitas de tecidos, tecidos de algodão crus ou alvejados e tecidos de malha de fibras sintéticas ou artificiais),
  • à confecção de artigos do vestuário e acessórios (calcinhas, sutiãs e cintas-sutiãs),
  • aos produtos de metal (rolhas, tampas ou cápsulas metálicas, construções pré-fabricadas de metal e latas de alumínio para embalagem) e metalurgia (barras, vergalhões, fio-máquina e outros produtos longos relaminados de aço),
  • e às indústrias extrativas (minérios de ferro, de cobre, de alumínio e de manganês em bruto ou beneficiados).

Baixa em maio

Em maio, no período de um ano, a produção industrial em Mato Grosso do Sul registrou um recuo de, ficando com -5,5% na comparação entre maio de 2023 e 2024, sendo a terceira queda mais expressiva do país.

Conforme os dados divulgados pelo IBGE, o maior recuo ocorreu no Rio Grande do Sul, com -22,7%. Isso ocorreu principalmente em razão do impacto causado pelas chuvas ocorridas em maio de 2024 e que afetaram o setor produtivo local.

Em seguida, ficou o Espírito Santo (-6,4%), Mato Grosso do Sul (-5,5%), Amazonas (-5,0%), Minas Gerais (-5,0%), Paraná (-2,1%) e Pará (-1,1%), completando o conjunto de locais com recuo na produção no índice mensal de maio de 2024.

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