Ponto fundamental da rota bioceânica, Paraguai concluiu 13% das obras da ponte em 2022

O início das obras do lado brasileiro da ponte está previsto para a primeira quinzena de janeiro de 2023. A previsão é de que as obras terminem até 2024

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar
Obras da ponte em andamento. (Foto: Divulgação)

Enquanto as obras do Brasil ainda não começaram, o Paraguai terminou 2022 com 13% das obras da ponte sobre o rio Paraguai concluídas. A ponte que ligando o Brasil ao Paraguai, na altura dos municípios de Porto Murtinho e Carmelo Peralta, é fator crucial da rota bioceânica.

Segundo informações da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação de Mato Grosso do Sul), o início das obras do lado brasileiro da ponte está previsto para a primeira quinzena de janeiro de 2023.

A obra é financiada pela usina Itaipu Binacional no valor de 616.836.755.744 guaraníes e terá uma extensão total de aproximadamente 1.293 metros, dividida em três trechos: dois constituirão os viadutos de acesso nas duas margens do rio Paraguai, e a zona central que compreende a parte estaiada, sobreposta ao rio, medirá 625 metros de extensão.

A construção está na etapa estrutural, tendo sido executadas 86 das 300 estacas de concreto com 1 metro de diâmetro e 24 colunas com 2 metros de diâmetro na cabeceira do lado paraguaio da ponte. Ao todo, essas estruturas somam 4 mil metros lineares e consumiram 7.500 metros cúbicos de concreto.

Cerca de 180 trabalhadores estão envolvidos diretamente na obra e, para garantir a celeridade do processo, algumas equipes fazem horas extras, informa o Ministério de Obras Públicas e Comunicações do Paraguai. A previsão é de concluir as obras no ano que vem.

A Rota Bioceânica é um corredor rodoviário com extensão de 2.396 quilômetros que ligará os dois maiores oceanos do planeta, Atlântico e Pacífico, partindo do Brasil e chegando aos portos de Antofagasta e Iquique, no Chile, passando por Paraguai e Argentina.

Conteúdos relacionados

imposto de renda