Em Mato Grosso do Sul, pequenos negócios empregam 46% dos trabalhadores, diz IBGE

São 1,12 milhão de pessoas trabalhando, fora de órgãos públicos e de trabalhos domésticos, em Mato Grosso do Sul

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Pesquisa do IBGE foi divulgada nesta sexta-feira (Foto: Tânia Rêgo / Agência Brasil)

Mato Grosso do Sul tem 563 mil pessoas trabalhando em pequenos negócios, com até cinco empregados. Apenas 302 mil pessoas do Estado trabalham em negócios com mais de 51 funcionários.

Os dados são da PNAD Contínua – Características Adicionais do Mercado de Trabalho, divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na sexta-feira (15). Essa pesquisa considera grupo de 1,12 milhão de pessoas trabalhando, fora de órgãos públicos e de trabalhos domésticos, em Mato Grosso do Sul.

A pesquisa também mostra que a pandemia de Covid-19 impactou o mercado de trabalho, com queda acentuada da população ocupada. Mas, em 2022, o mercado de trabalho apresentou recuperação, superando os dados de 2019.

Em 2022, a população ocupada de Mato Grosso do Sul atingiu sua maior estimativa, alcançando 1,41 milhão de pessoas. Esse contingente representou acréscimo de 5,0% em relação a 2019 (1,35 milhão de pessoas) e de 19,7% frente à população de 2012 (1,18 milhão de pessoas).

Em relação a 2019, o total da população em idade de trabalhar expandiu 4,35%, estimada em 2,20 milhões de pessoas. O avanço simultâneo das duas populações permitiu o crescimento do nível da ocupação, que em 2022 (64,1%) registrou valor superior ao ano pré-pandemia (63,6%, em 2019).

Trabalhadores fora de sindicatos

Em 2022, o índice de trabalhadores sindicalizados chegou a 7,3% em Mato Grosso do Sul, o menor percentual da série histórica.

Em Mato Grosso do Sul, havia 1.413 milhão de pessoas ocupadas em 2022, das quais, 103 mil sindicalizados. A adesão aos sindicatos teve redução de 27 mil trabalhadores quando comparado a 2019, quando 130 mil eram filiados a sindicatos.

O índice atual de trabalhadores sindicalizados em Mato Grosso do Sul é o 8º menor entre os estados. A série histórica começou a ser analisada em 2012, quando o percentual de homens sindicalizados superava o de mulheres sindicalizadas no Estado.

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