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Economia

De salão de beleza a reparos, setor de serviços responde por 71% da economia de Campo Grande

Serviços já se tornaram o principal setor e distanciamento para o comércio fica maior, segundo a edição do Boletim Econômico de Campo Grande de junho
Elias Luz -
Serviços
Serviços incluem também os salões de beleza. Foto: Arquivo Midiamax

Serviços e comércio são as maiores vocações econômicas de Campo Grande. Pelo menos é o que revela o Boletim Econômico de Junho, que é elaborado pela Sidagro (Secretaria Municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio). Isso porque só o setor de serviços representa 71,9% da economia da Capital Morena. Entre 2021 e 2022, o setor cresceu 11,6% e já 54% da economia do Estado de .

O empresário Adelaido Vila, que é presidente da CDL de Campo Grande, é o atual comandante da Sidagro. Ele explica que apesar do setor de serviços ser a maior força econômica de Campo Grande, o comércio obteve um crescimento de 11,5% no mesmo período. Apesar de ser apenas 0,1 ponto percentual que separa os crescimentos dos dois setores, a distância entre comércio e serviços vai aumentando.

Defensor dos dois setores, Adelaido Vila diz, ainda, que o crescimento do comércio de Campo Grande – na ordem de 11,5% – também foi o maior entre as capitais do Centro-Oeste brasileiro, principalmente porque registrou 10,1%, 6,4% e 2,2%. A distância entre serviços e comércio fica mais nítida na análise de outros dados da economia, com, por exemplo, na melhoria de desempenho entre abril e maio. Os serviços ficaram com 2,6% e o comércio com 1,1%. No acumulado de 12 meses, o comércio cresceu 9,2% e os serviços – em Campo Grande – 10,6%.

Esses números levam os técnicos da Sidagro a crer que o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) da Capital Morena ficará bem acima do que deve ser registrado no Brasil. Para, o país é estimativa é de 0,7%, para o Estado de Mato Grosso do Sul é de 1% a 2% e, para Campo Grande, a expectativa é de 2,5%, de acordo com a MB Associados.

Outro indicador para a elevação deste PIB vem da arrecadação de impostos. No caso de Campo Grande, a maior fonte vem do ISSQN (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza), cuja arrecadação já registra crescimento real de 20%. Entre janeiro e maio deste ano foram arrecadados R$ 203,1 milhões. No mesmo período do ano passado, o montante foi de R$ 153,4 milhões.

Um indicativo mais importante sobre o distanciamento – em termos de faturamento – entre os dois setores mais fortes da economia de Campo Grande vem da geração de empregos. Em abril deste ano, o setor de serviços gerou 552 e o comércio ficou com 308. No acumulado do ano, a diferença é gritante: o setor de serviços acumulada saldo positivo 3,9 mil empregos, enquanto o comércio com os modestos 451 postos com carteira assinada criados.

Em todo o Estado, existem – segundo o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Mato Grosso do Sul – um total de 269.338 empresas no Estado, das quais 110.770 estão em Campo Grande e 55.210 são do setor de serviços. O comércio vem logo em seguida com um total de 36.462 empresas.

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