‘Vilã’, gasolina com preço histórico faz inflação disparar e fechar em 0,92% em Campo Grande
As altas seguidas no preço da gasolina impactaram na inflação de Campo Grande, que fechou o mês de fevereiro em 0,92%. O resultado é 0,39% acima do registrado em janeiro (0,53%). Assim, o acumulado no ano já está em 1,45%. Os dados foram divulgados na manhã desta quinta-feira (11) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia […]
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As altas seguidas no preço da gasolina impactaram na inflação de Campo Grande, que fechou o mês de fevereiro em 0,92%. O resultado é 0,39% acima do registrado em janeiro (0,53%). Assim, o acumulado no ano já está em 1,45%. Os dados foram divulgados na manhã desta quinta-feira (11) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Conforme os dados, os gastos com transportes tiveram variação de 2,85% no mês passado e foram os que mais impactaram no índice. Esse foi o 9º aumento seguido depois da queda de maio de 2020. A gasolina subiu 6,4% em
fevereiro de 2021, acumulando aumento de 8,97% no ano e de 13,83% em 12 meses.
“Temos tido aumentos no preço da gasolina, que são dados nas refinarias, mas uma parte deles acaba sendo repassada ao consumidor final. No início de fevereiro, por exemplo, tivemos um aumento de 8%, e depois de mais de 10% (no Brasil). Esses aumentos subsequentes no preço do combustível explicam essa alta”, diz o gerente da
pesquisa, Pedro Kislanov.
O segundo quesito que mais impacta na inflação e o de alimentos e bebidas, cujos itens apresentaram recuo médio de 0,33% nos preços. É o 3º mês seguido de redução.
Na alimentação no domicílio (-0,69%), contribuíram para essa desaceleração as quedas da batata-inglesa (-26,32%), das frutas (-7,78%), do óleo de soja (-3,15%), do tomate (-2,83%), e do arroz (-1,83%). Por outro lado, os preços dos ovos de galinha (5,06%),cebola (2,55%) seguem em alta e as carnes, que haviam apresentado queda de 2,17% em janeiro, subiram 0,25% em fevereiro.
Também apresentaram alta os valores das mensalidades escolares. As maiores variações vieram do ensino fundamental (12,89%), da pré-escola (7,97%) e do ensino médio (10,04%), e as menores, de atividades físicas (-3,95%) e de cursos preparatórios (-3,19%).
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