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Economia

Preço da soja atinge máxima histórica, mas não chega a produtores de MS

Conforme o presidente da Aprosoja, André Dobashi, o preço da soja hoje não significa que o produtor recebeu pela sua produção
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Apesar da cotação da estar no máximo histórico, a elevação dos preços não beneficia diretamente o produtor de Mato Grosso do Sul.

Preço da soja atinge máxima histórica, mas não chega a produtores de MS
Presidente da -MS, André Dobashi. (Foto: Divulgação)

Conforme o presidente da Aprosoja (Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul), André Dobashi, o preço da soja hoje não significa que o produtor recebeu pela sua produção. “O preço hoje não chega ao produtor porque ele não tem produto para vender”, explicou.

Além disso, Dobashi informou que 40% da próxima safra, que ainda nem foi plantada, já foi negociada. “Alguns produtores aproveitaram boas ofertas de preço para fazer o travamento de seus custos de produção, porém com preços muito abaixo dos valores observados atualmente”, esclareceu.

Assim, conforme o presidente da Aprosoja, o preço atual da soja acaba não chegando ao produtor na ponta “ainda que ajude na comercialização antecipada, se os valores oferecidos para a próxima safra acompanharem os preços atuais”, finalizou Dobashi.

O volume de exportações de soja de MS até julho deste ano bateu a marca de 3,76 milhões de toneladas. O valor já superou o total das exportações de 2019, que foram de 3,22 milhões de toneladas.

China compradora

A lei da oferta e demanda é a responsável pela elevação do preço da soja. A T&F Consultoria Agroeconômica apontou que, com pouquíssima disponibilidade e grande demanda, os preços da soja subiram significativamente. “Mas, os agricultores não devem lamentar, porque se tivessem guardado soja o preço não seria tão alto. É a falta que faz o preço subir”.

Ainda conforme a T&F, a nova safra do Brasil domina as compras chinesas: “As indústrias esmagadoras de soja da China tiveram uma reviravolta acentuada na semana passada, preenchendo a maioria de suas compras semanais de carga de para 2021 no Brasil”.

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