Uma das épocas mais esperadas do ano para a economia em , a esportiva foi liberada após três meses das atividades suspensas no local. A paralisação aconteceu devido a pandemia da Covid-19, o novo , e empresários agora trabalham para aliviar os danos e voltar a conquistar os pescadores.

Previsto para acontecer em abril, o Campeonato de Pesca Esportiva de Corumbá foi suspenso devido ao coronavírus e, recentemente, as autoridades municipais liberaram algumas atividades, mas com bastante rigor quanto às medidas de biossegurança.

Conforme Elisangela Oliva, responsável pela Fundação de Turismo de Corumbá, a pesca esportiva foi liberada na cidade e está retornando de maneira gradual. “Voltou no começo desse mês e está com todo o protocolo de biossegurança recomendado pela Anvisa e Secretaria de Saúde. Por enquanto o número de embarques estão bastante reduzidos”, explicou ao Jornal Midiamax.

A Fundação de Turismo do Pantanal disse que, no mesmo período do ano passado, Corumbá recebeu pelo menos 3,3 mil turistas e as agências de turismo realizaram mais de 156 saídas. Neste ano, os impactos foram extremos, pois de abril até junho, nenhum turista embarcou.

Prejuízo de 80% nas atividades

O setor econômico do Pantanal analisa que tem um grande caminho a percorrer para se recuperar dos impactos gerados pela pandemia. Após 15 dias de liberação das saídas turísticas, a agência de Joana Dark Santana já fez três saídas com turistas interessados na pescaria.

Joana comenta que, em relação ao ano passado, a agência teve prejuízo de 80%. “Quando surgiu o vírus em Corumbá, foram interrompidas todas as atividades e nos reunimos com o secretario de Saúde e da Anvisa para criar um protocolo de biossegurança. Hoje estamos atendendo os clientes que estão dispostos a vir”, comentou.

A empresária diz que os turistas de outros estados seguem bastante receosos de ir ao Pantanal por causa da pandemia, mas o setor está esperançoso de que em breve a rotina do turismo volte a ser como antes.

“Estamos monitorando o nosso dia a dia, cumprindo todas as exigências acordadas e esperamos que aos poucos os clientes voltem, assim que se sentirem mais seguros”, afirmou Joana, proprietária do JDS Turismo.

‘Pescar para desestressar'

A agência de turismo de Raquel Amaral Ribeiro também retornou recentemente e ela explica que as medidas de biossegurança acordadas estão sendo seguidas rigorosamente dentro das embarcações.

Pesca esportiva é liberada em Corumbá após prejuízo de 80% no turismo local
Raquel, empresária em Corumbá | Foto: Reproduçãod

“Estamos recebendo bastante clientes aqui do Estado mesmo e eles estão bastante satisfeitos. Operamos com lanchas e dentro delas, mantemos a distancia de mais de 2 metros do passageiros e do guia de pesca” disse.

A empresária também tem se preocupado com o pós-pesca, pois depois que o cliente retorna para casa, a agência entra em contato para verificar se estão bem.

“Os clientes têm vindo e até comentam ‘bora pescar para desestressar'. E eu tenho monitorado, ligo para os clientes para ver se não tiveram nenhum sintoma e, até agora, todos chegaram bem. Não tiveram nada”, comentou Raquel.

Raquel também comenta que turistas de outros estados seguem receosos de vir a MS e lamenta o pico da doença. “Infelizmente estamos enfrentando o epicentro da pandemia”, diz.