Pular para o conteúdo
Economia

Dólar tem a maior queda desde junho de 2018 e fecha em R$ 5,20

O dólar teve um dia de forte queda, ajudado pelo cenário externo mais positivo, diante da retomada das economias e certo alívio na política doméstica, com profissionais das mesas de câmbio relatando que a busca pelo presidente Jair Bolsonaro de alianças no Congresso traz otimismo sobre sua governabilidade e chance de aprovar reformas. Nesse ambiente, […]
Arquivo -
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

O dólar teve um dia de forte queda, ajudado pelo cenário externo mais positivo, diante da retomada das economias e certo alívio na política doméstica, com profissionais das mesas de câmbio relatando que a busca pelo presidente Jair Bolsonaro de alianças no Congresso traz otimismo sobre sua governabilidade e chance de aprovar reformas. Nesse ambiente, o real teve o melhor desempenho nesta terça-feira, 2, ante o dólar no mercado internacional, considerando uma cesta de 34 moedas, dia em que o risco-País, medido pelo Credit Default Swap (CDS) de cinco anos caiu para 245 pontos, o menor valor desde 26 de março e o Ibovespa superou os 90 mil pontos.

No mercado à vista, o dólar fechou com queda de 3,34%, a maior desde 8 de junho de 2018. O dólar terminou a sessão de hoje cotado em R$ 5,2086, o patamar mais baixo desde 14 de abril. No mercado futuro, o dólar para julho era negociado em baixa de 3%, a R$ 5,2130, às 17h, em dia marcado por maior volume de negócios

O chefe da mesa de câmbio da Frente Corretora, Fabrizio Velloni, destaca que há otimismo no mercado externo com a reabertura das economia e a retomada de operações de alguns setores, o que tem ajudado os ativos de risco. A , por exemplo, começou a demandar mais commodities, o que é positivo para o , não só para as exportações, mas também para a entrada de mais dólares no País, ressalta ela. Uma das evidências hoje do maior apetite por risco é que o ouro e a prata, que costumam ser vistos como um porto seguro caíram. O dólar também recuou ante emergentes.

No mercado doméstico, Velloni destaca que o governo começou a fazer algumas alianças no Congresso, o que sinaliza que o Planalto pode avançar com algumas medidas. “Em abril e maio, visão era de que governo não ia passar nada, mas agora o governo começa a construir alguma base para conseguir passar alguma reforma.” Apesar da melhora hoje, o executivo destaca que não é possível falar de tendência para o câmbio neste momento e a volatilidade deve prosseguir em nível elevado. “Há ainda muito incerteza sobre a do , uma incógnita muito grande.”

O economista-chefe do ING para América Latina, Gustavo Rangel, observa que o real parece ter encontrado um piso após o Banco Central mostrar maior disposição para intervir no mercado. Foram não só intervenções na prática, mas também declarações dos dirigentes do BC sinalizando mais atenção ao câmbio. Ao mesmo tempo, Rangel ressalta em relatório que a perspectiva de mais cortes de juros limita a melhora da moeda brasileira. O ING prevê corte de 0,75 ponto na taxa básica, a Selic, este mês.

Além do juro baixo, o economista do ING alerta que os investidores ainda estão preocupados com danos persistentes nas contas fiscais brasileiras em meio ao aumento do ruído político nas últimas semanas. Para o dólar, Rangel prevê a divisa dos EUA em R$ 5,25 nos próximos 30 dias e R$ 5,10 em 3 meses.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Marcelo Bertoni diz que Famasul lidera esforços para prorrogar prazo de regularização de terras na faixa de fronteira

Lula atende Zelenski e pede a Putin para estender cessar-fogo de 3 para 30 dias

Rodolfo Nogueira critica invasões e cobra apoio federal ao produtor na abertura da Expoagro

A$AP Rocky entrega pista sobre o nome do terceiro filho com Rihanna; entenda

Notícias mais lidas agora

Retomada há 2 anos, obra de radioterapia do HRMS avança a passos lentos e chega a 70%

‘Sempre foi minha maior inimiga’: o que comemorar quando você cresce com uma mãe narcisista?

onça atacou gato

Suposto ataque de onça em Aquidauana deixa moradores em alerta: ‘a vizinha jura que viu’

Drive de vacinação

Com meta de aplicar 3 mil doses, população lota drive de vacinação contra a influenza no Centro

Últimas Notícias

Cotidiano

Dia das Mães: Busca por presentes de última hora movimenta o centro de Campo Grande

Lojistas esperam superar as vendas do ano passado em até 15%

MidiaMAIS

Família aposta em vendas de cestas artesanais para o Dia das Mães em Campo Grande

O comerciante conta que a estratégia esse ano para o Dia das Mães mira a venda de 250 cestas

Política

Adriane Lopes toma vacina e desafia população para esgotar doses no Dia ‘D’

No Parque Ayrton Senna, a expectativa é imunizar 3 mil pessoas somente neste sábado

Mundo

Índia e Paquistão confirmam cessar-fogo após mediação dos Estados Unidos

Na quarta-feira, a Índia atacou vários locais no Paquistão e na Caxemira paquistanesa, deixando 31 mortos