Alimentação foi grupo que mais contribuiu

Em , a fechou o mês de abril em 0,31%, menor que em março em 0,01%. O índice medido pelo IPC/CG (Índice de Preços ao Consumidor de Campo Grande) foi o menor registrado desde 2013, quando registrou 0,30%, conforme o Nepes (Núcleo de Estudos e Pesquisas Econômicas e Sociais) da Uniderp. 

A categoria que mais elevou o resultado foi Alimentação, que ficou com taxa de 1,12% e contribuiu em 0,23%.  O grupo vestuários foi o segundo com maior aumentos, com alta de 1,38%, contribuindo com 0,21% na inflação. O grupo Habitação compensou as altas e segurou o índice, com deflação de -0,59% e colaboração de -0,19. 

“Os produtos: batata, tomate, laranja e ovo, fizeram com que o índice do grupo Alimentação se elevasse, podendo colocar em risco a meta do Conselho Monetário Nacional (CMN), de que a inflação fique em torno de 4,5%. O clima não tem favorecido a produção desses hortifrútis, mas a carne bovina e o leite pasteurizado, que estiveram muito caros no final do ano passado, agora começam a ceder de preços e, por trás disso, uma cadeia de produtos pode baixar seus preços, ajudando no controle da inflação”, explica Celso Correia de Souza, coordenador do Nepes. 

No acumulado dos últimos doze meses, a inflação em Campo Grande ficou em 4,44%, sendo menor que a meta estabelecida pelo CMN, que é de 4,5%. Os grupos que mais contribuíram para o índice no período foram Vestuário (13,55%) e Transportes (5,48%). E em 2017, a inflação registrada foi de 1,34%, taxa ainda baixa quando comparada com anos anteriores.

IPC/CG

O IPC/CG (Índice de Preços ao Consumidor de Campo Grande) é um indicador da evolução do custo de vida das famílias dentro do padrão de vida e do comportamento racional de consumo. O IPC busca medir o nível de variação dos preços mensais do consumo de bens e serviços, a partir da comparação da situação de consumo do mês atual em relação ao mês anterior, de famílias com renda mensal de 1 a 40 salários mínimos.