Setor ainda precisa chamar mais de 1,5 mil na Capital
A indústria de alimentação começa a dar sinais de recuperação em Mato Grosso do Sul. Apesar de ter perdido em torno de 5 mil postos de trabalho desde o ano passado, nas últimas semanas foram contratados em torno de 900 operários na Capital e no interior do Estado, segundo o presidente do StiaaCG (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins de Campo Grande e região), Rinaldo Salomão.
“A mudança de governo na condução do país e medidas de incentivo dadas principalmente pelo Governo de Mato Grosso do Sul, tem estimulado o investidor a apostar mais no mercado”, explica Rinaldo.
Nesta semana o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) informou que está estudando reduzir tributos sobre o leite no período de seca para estimular a produção e industrialização do produto.
Em Campo Grande, o setor de alimentos e bebidas precisa recuperar mais 1.500 empregos perdidos com o fechamento de dois laticínios, fábricas de bolachas, bebidas, ração animal e padarias. “Nesse momento, o país precisa do empenho e desempenho de todos para fomentar a produção, gerando emprego e renda para as famílias, que estão amargando um período muito crítico com o desemprego e a alta de preços ao consumidor”, afirma o líder sindical.
Rinaldo Salomão informou que ainda existem em todo o Estado algumas unidades fechadas e que precisam abrir logo para que o desemprego diminua e a economia aqueça e cresça.
“Não temos dúvida também de que o empresariado está apostando mais no governo de Michel Temer do que no de Dilma Rousseff. Agora, os empresários vislumbram esperança de retorno de seus investimentos na indústria brasileira”, finaliza o presidente.
O Marfrig, frigorífico localizado em Paranaíba, distante 407 quilômetros de Campo Grande fechou as portas em julho de 2015, e demitiu 530 funcionários.
