Aumento nas vendas do foi de apenas 0,4% em agosto

Mato Grosso do Sul ficou entre os três estados que registraram aumento no volume de vendas do varejo em agosto deste ano, segundo dados da Pesquisa do Comércio divulgados nesta quinta-feira (14) pelo (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Ainda assim, os resultados não são animadores, já que em relação ao ano passado há variações negativas no comércio.

Mato Grosso do Sul teve aumento de 0,4% de julho para agosto, mesmo resultado verificado no Acre. Ceará teve alta de 0,2% e estabilidade foi vista no estado do Amazonas. As outras 23 unidades do país apresentaram queda no volume de vendas em relação ao mês anterior.

Na comparação com agosto de 2014, a redução do volume de vendas no varejo chegou a 1,7%. No acumulado do ano há um leve aumento de 0,3% e em 12 meses um acréscimo de apenas 1,5%.

Brasil

O volume de vendas do comércio varejista teve variação de -0,9% e a receita nominal, de -0,2%. Já em relação a agosto de 2014, o volume de vendas do comércio varejista recuou 6,9%, acumulando quedas de 3,0% no ano de 1,5% nos últimos doze meses. Para a receita nominal, a variação foi de 1,1%, acumulando altas de 3,7% no ano e de 4,9% nos últimos doze meses.

Em agosto, seis dos oito setores do varejo tiveram queda no volume de vendas. Os resultados das atividades foram: Veículos e motos, partes e peças (-5,2%); Livros, jornais, revistas e papelaria(-2,6%); Material de construção (-2,3%); Móveis e eletrodomésticos (-2,0%); Tecidos, vestuário e calçados(-1,7%); Combustíveis e lubrificantes (-1,3%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-0,2%);Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,1%). Já Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,6%) e Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (1,0%) avançaram frente a julho.

O segmento de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-4,8%) exerceu o principal impacto negativo sobre a taxa do varejo. Foi a sétima queda consecutiva nessa comparação, acumulando uma perda de 2,3% no ano e de -1,7% em doze meses.