Dólar sobe devido a meta fiscal, conta corrente e exterior
No mês, acumula valorização de 3,80%
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No mês, acumula valorização de 3,80%
O dólar trabalhou o dia todo pressionado, à espera da entrevista dos ministros da Fazenda, Joaquim Levy, e do Planejamento, Joaquim Barbosa, sobre uma possível mudança da meta fiscal, na tarde desta quarta-feira, 22.
O resultado da entrevista, no entanto, só deve ter impacto no mercado futuro. No segmento à vista, a moeda não operou em queda um momento sequer, seguindo ainda a trajetória de valorização exibida também no exterior.
O dólar comercial terminou a sessão em alta de 1,86%, a R$ 3,2270, o maior valor desde o dia 8 de julho (R$ 3,2280). Na mínima da sessão, marcou R$ 3,1850 e, na máxima, R$ 3,2320.
No mês, acumula valorização de 3,80% e, no ano, de 21,54%. No mercado futuro, o dólar para agosto marcava, às 16h33 desta quarta, alta de 1,74%, a R$ 3,2405.
O mercado não digeriu muito bem a notícia de que Levy e Barbosa deverão anunciar nesta tarde a redução da meta fiscal.
O ministro da Fazenda sempre se posicionou contrário a essa alteração, sobretudo neste momento em que o governo ainda está gastando energia para conquistar credibilidade. E a alteração pode fazer justamente todo esse trabalho ir por água abaixo.
E as notícias que circularam nesta quarta são de que, não só o governo vai reduzir a meta como vai diminuí-la drasticamente, de 1,1% para 0,15% do PIB.
Além da preocupação com o cenário fiscal, e com a fraqueza do ministro Joaquim Levy se a meta realmente for mudada, também pressionaram a cotação do dólar para cima o avanço da moeda no exterior e a nota do setor externo conhecida hoje cedo.
Segundo os dados divulgados pelo Banco Central, o país teve um déficit em conta corrente de US$ 2,547 bilhões em junho, ainda pior que o déficit de US$ 2 bilhões projetado pelo mercado (intervalo previsto entre -US$ 800 milhões e -US$ 4,9 bilhões).
Nos EUA, o dado que reforçou as apostas de início iminente do aperto monetário no país foi o de vendas de moradias usadas, que subiram 3,2% em junho ante maio, o resultado mais alto desde fevereiro de 2007 e acima da previsão de alta de 0,9%.
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