Pular para o conteúdo
Economia

Dólar fecha semana de recorde com 2ª queda seguida: R$ 3,97

O dólar teve mais um dia de forte volatilidade
Arquivo -

O dólar teve mais um dia de forte volatilidade

Mais um dia de sobe e desce e novas intervenções do Banco Central, o dólar emendou a segunda queda consecutiva e fechou esta sexta-feira abaixo dos R$ 4, assim como já tinha ocorrido na véspera, e está cotado a R$ 3,976 na venda.

Apesar de mais uma queda, a semana foi agitada para o câmbio, já que a moeda americana atingiu na quarta-feira a maior cotação da história do Plano Real, a R$ 4,14. No acumulado da semana, avançou 0,44%. Já no mês, tem valorização de 9,61% e no ano, de 49,54%.

Na véspera, o dólar teve mais um dia de forte volatilidade e chegou a superar os R$ 4,20. Porém, novamente com intervenção do Banco Central, que informou por meio do presidente Alexandre Tombini que poderia vender no mercado dólares das reservas internacionais à vista, operação que não é feita desde 2009, baixou e fechou o dia vendido a R$ 3,99. A venda direta, no entanto, ainda não foi feita.

Já nesta sexta, abriu o dia em queda e chegou a registrar R$ 3,89 às 9h19 (de ), mas a moeda voltou a subir até atingir R$ 4,006 por volta das 11h. No resto da sessão, o dólar oscilou, mas sempre abaixo de R$ 4.

No cenário interno, o Banco Central (BC) voltou a intervir no câmbio. A autoridade monetária vendeu 40 mil contratos de swap cambial (que equivalem à venda de dólares no mercado futuro) em dois leilões e renovou mais 9,45 mil contratos que venceriam no próximo mês. Além disso, o BC vendeu US$ 1 bilhão das reservas internacionais com compromisso de recompra, em que o dinheiro volta para o BC em algumas semanas.

No cenário internacional, o principal fator que impediu que o dólar caísse ainda mais foi a divulgação de que o governo norte-americano revisou, de 3,7% para 3,9%, o crescimento anualizado do Produto Interno Bruto (PIB, soma das riquezas produzidas) no segundo trimestre.

O bom desempenho da produção norte-americana indica que o Federal Reserve, Banco Central do país, pode aumentar os juros da maior economia do planeta antes do fim do ano. Taxas mais altas nos Estados Unidos atraem recursos de todo o planeta para títulos do Tesouro norte-americano, considerados o investimento mais seguro do mundo. Mas acarretam a retirada de capitais financeiros de países emergentes, como o Brasil.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Flamengo sofre gol no fim e deixa escapar boa vantagem diante do Estudiantes na Libertadores

Assaltantes armados são presos na região de fronteira

Lula se reunirá com Celso Sabino após União exigir saída do governo em 24 horas

Mulher viveu em cárcere privado por mais de 20 anos no Paraná

Notícias mais lidas agora

claudinho

STJ manda soltar Claudinho Serra após 105 dias preso por chefiar corrupção em Sidrolândia

Falhas na denúncia do MPMS livram empresário de ação por fraudar licitações

Policiais civis dizem que remoções são retaliações após críticas sobre plantões na Deam

TipStrike revoluciona a análise esportiva com previsões de futebol baseadas em estatísticas

Últimas Notícias

Polícia

Homem morre ao cair de carro em movimento em estrada vicinal

O motorista apresentava sinais visíveis de embriaguez

Polícia

Homem é preso por esfaquear e agredir companheira

A vítima disse que as agressões são recorrentes

Mundo

Terremoto atinge a Rússia e dispara alerta breve de tsunami

Sistema de Alerta de Tsunami do Pacífico emitiu brevemente uma ameaça de tsunami

Polícia

Mulher morre no hospital um mês após acidente causado por motorista bêbado

O bafômetro indicou 0,71 mg/L de álcool no organismo