Já comprou? Materiais escolares começam a faltar em papelarias de Campo Grande

De borracha a caderno inteligente, procura de pais e responsáveis começou em dezembro

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Pais e responsáveis movimentam papelarias (Henrique Arakaki, Midiamax)

Após as festas de fim de ano, os pais e responsáveis têm um próximo compromisso na agenda: a compra do material escolar. Com consumidores adiantados, papelarias de Campo Grande já registram a falta de produtos na lista.

O consultor de vendas e especialista em papelaria, Gabriell Trefzger Ballock, diz que o setor tem três estágios nas vendas da lista de material escolar, sendo o primeiro para escolas particulares, em seguida as escolas públicas e, por fim, as universidades.

“Esse período, tivemos um movimento atípico, pois a procura começou em dezembro, com pais adiantados. Esperamos um maior movimento na terceira semana de janeiro. A nossa orientação é que o consumidor não deixe para a última hora, pois há muita procura, por exemplo, produtos disputados do Stitch, já tenho poucos no estoque”.

Ballock compara a alta nos custos de 12 a 14% em relação a 2024, pois a inflação do setor acompanha a alta do dólar. “A maioria dos produtos de papelaria são importados, há poucas fábricas no Brasil, então, estamos repassando para o cliente. Por exemplo, o pacote de folha sulfite comprados cada por R$ 21,90 e vendemos a R$ 29,90. Nisso, há também falta nas fábricas. Ou seja, quem deixar para a última hora, pode ficar sem”.

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Especialista diz que os consumidores estão mais econômicos (Henrique Arakaki, Midiamax)

Cotação online nas papelarias

Douglas Batista, proprietário de uma papelaria no Centro, explica que as cotações online estão movimentadas, sendo assim, há muitos pedidos de orçamento antes de ir presencialmente às lojas. Nesse ano, escolas particulares “terceirizam” a compra por uma taxa.

“Quando manda a lista, o pai retira o produto aqui, quando é essa compra, o pai recebe apenas a nota fiscal da escola, nisso, a escola é responsável pela compra, então, os valores variam”.

Para ele, os próximos três meses são de movimento nas papelarias, entretanto, os pais estão mais econômicos. “Estão comprando básico. O movimento intenso varia de 20 de janeiro a 30 de março, pois nesse ano as escolares devem começar as aulas após o Carnaval, que é em março. O que ocorre é que não pode deixar para a última hora”.

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(Henrique Arakaki, Midiamax)

Lista

Os produtos variam de marcas, lojas e quantidade em estoque. O Jornal Midiamax separou uma breve lista dos preços que encontramos nas prateleiras.

  • Papel Sulfite Chamex, A4, 75g, 500 folhas – R$ 29,90
  • Caderno 16 matérias personagens Demon Slayer – R$ 85
  • Caderno 16 matérias personagens Gabriel Medina – R$ 99,90
  • Caderno 16 matérias simples – R$ 56
  • Caderno de brochura de uma matéria R$ – 8,20
  • Tinta Guache 146 ml 6 cores – R$ 5,10
  • Tesoura de papelaria – R$ 4,90
  • Marca texto de 4 cores – R$ 13,90
  • Fita corretiva – R$ 11,90
  • Canetinha de 12 cores – R$ 13,30
  • Lápis de cor de 12 cores R$ – 13,90
  • Ecolapis Faber Castell 24 cores – R$ 151
  • Borracha desenho – R$ 2,70
  • Régua de 30 centímetros – R$ 2,30
  • Lápis – R$ 0,40
  • Borracha branca – R$ 0,69
  • Apontador – R$ 0,35
  • Caderno de 10 matérias – R$ 17,99
  • Lápis de cor de 12 cores – R$ 4,25
  • Canetinha de 12 cores – R$ 4,10
  • Tinta guache de 6 cores – R$ 4,99
  • Caneta esferográfica azul – R$ 1,00

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