Energia mais cara: Aneel aprova e conta de luz terá reajuste de 9,28% em MS a partir de sábado

Reajuste foi definido em reunião da Aneel desta terça-feira

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(Foto: Reprodução/Energisa)

Prepare o bolso, por que a conta de energia elétrica ficará mais cara a partir de 8 de abril para consumidores da Energisa em Mato Grosso do Sul. O aumento anual será de 9,28%, conforme aprovação nesta terça-feira (04) em reunião de diretoria da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).

Apesar do valor médio aprovado, ele não se aplica a todos os consumidores de forma igualitária. Dessa forma, consumidores de alta tensão terão 6,28% de reajuste e os baixa tensão vão pagar 10,48% a mais por kwh. Para os residenciais, o índice é de aumento é de 9,58%.

A reunião foi acompanhada pelo Concen (Conselho de Consumidores da Área de Concessão da Energisa em Mato Grosso do Sul). Durante fala, a presidente Rosimeire Costa destacou que o “consumidor está sendo muito impactado”.

Segundo ela, entre os anos 2017 a 2022 o índice de aumento soma 61,21%. “Importante a gente pensar na capacidade econômica dos consumidores de honrar com essas contas”, defendeu a presidente do Concen.

Previsão era de aumento em dois dígitos

A primeira estimativa da Aneel era de impacto médio de 11,36% para a baixa tensão e, na ocasião da audiência pública, o  presidente da AP e diretor da Aneel, Ricardo Tili apresentou uma perspectiva de índice geral de 8,9% (grupos A+B), podendo chegar a 6,5% (média alta+baixa tensão), considerando variações dos componentes referentes a energia da binacional Itaipu e nuclear de Angra.

Um dos pedidos acatados durante o período de consulta pública pela Aneel foi feito pela Energisa MS, em relação às perdas não-técnicas, que é a diferença entre o valor medido e o faturado, por conta da geração distribuída, o que fez com que as expectativas de redução dos índices se perderem.

Esperávamos homologar uma tarifa que levasse em conta as considerações do Concen. Tudo o que conseguimos reduzir dos preços de energia de Itaipu se perdeu no espaço”, lamentou Rosimeire Costa.

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