Pular para o conteúdo
Consumidor Cotidiano

Associação de Mato Grosso do Sul entra com ação civil coletiva contra a 123 Milhas

Eles querem que os consumidores lesados tenham opções diante do cancelamento dos pacotes
Priscilla Peres -
123 Milhas entra em crise (Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)

Nesta quinta-feira (31), a Associação Brasileira da Cidadania e do de ingressou com Ação Civil Coletiva, solicitando liminar, para que a empresa 123 Milhas atenda os interesses dos consumidores. Eles querem que os consumidores lesados tenham opções diante do cancelamento dos pacotes.

A ação corre na Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos da Comarca de e a Associação quer que a empresa dê aos consumidores as opções que a legislação confere diante dos cancelamentos de produtos da linha PROMO, de forma unilateral e repentina.

“Esses produtos cancelados são basicamente hospedagens e passagens. Os direitos, previstos pelo Código de Defesa do Consumidor, são de ter a viagem assegurada, ou devolução de dinheiro de volta ou troca por outro produto”, explica o presidente da ABCCON, Demontiê Macedo.

Inicialmente, a empresa propôs conceder vouchers aos consumidores e na última terça-feira, 29/08, ingressou com pedido de recuperação judicial, que tem efeito suspensivo em execuções para devolução de valores. “Vamos aguardar o juiz receber a petição inicial e então saberemos se será deferida alguma providência imediata, uma vez que os cancelamentos começam a partir de amanhã até 31 de dezembro”, diz Demontiê.

Procon notifica e quer explicações da 123 Milhas

Nesta semana, o  o Procon-MS notificou a 123 Milhas sobre instauração de processo administrativo que cobra explicações sobre a de seus pacotes e passagens da linha promocional. Atualmente, empresa acumula 165 reclamações formalizadas no Procon Estadual.

“Há prazo de 20 dias, conforme o artigo 21 do Decreto Estadual nº 15.647/2021, para que a empresa explique ao Procon-MS situações como o número de consumidores sul-mato-grossenses afetados pela suspensão de pacotes e passagens promocionais, medidas adotadas para compensar eventuais prejuízos, prazo para restituição total e se esta será realizada com pagamento de valores em espécie”, informa a entidade de defesa ao consumidor.

123 Milhas em recuperação judicial

Também nesta semana a 123 Milhas pediu recuperação judicial, o que deve piorar a situação dos clientes, que devem ser os últimos a receber o dinheiro dos pacotes comprados de volta.

Conforme o advogado Felipe Lollato, a lei não estabelece uma ordem necessária de pagamento de credores, mas diz que os créditos trabalhistas devem ser pagos, preferencialmente, em até 12 meses após a aprovação do plano de recuperação judicial – ou seja, clientes não entram como prioridade.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Carro é encontrado em plantação de milho carregado de maconha e quatro são presos na Capital

Suspeito de matar morador de rua a pedradas e pauladas tem prisão preventiva decretada

Aquidauana vai multar quem soltar fogos de artifícios barulhentos

‘Pronto Pro Trabalho’: projeto oferece 10 mil vagas em 40 cursos de capacitação

Notícias mais lidas agora

Para escapar de indenizar clientes, Consórcio Guaicurus diz à Justiça que ‘não transporta passageiros’

cpi diretores eleva frota

Frota velha do Consórcio eleva tarifa e causa defasagem, dizem diretores econômicos da Agereg

santa casa lotação

Morte de Sophie: Campo Grande tem apenas um leito SUS para cada 760 crianças

Gestão estratégica do seguro saúde: como reduzir custos sem comprometer a qualidade

Últimas Notícias

Polícia

Mulher denuncia marido que é preso após série de agressões em Terenos

Polícia Civil solicitou apoio da Polícia Militar e iniciaram buscas pela cidade

Esportes

Carlo Ancelotti comanda o primeiro treino da seleção brasileira

Nesta atividade a equipe brasileira contou com a participação de 20 atletas

Trânsito

Motociclista morre ao perder controle da direção e colidir contra poste no Portal do Panamá

O trecho onde ocorreu o acidente é uma curva

Brasil

Câmara aprova projeto que prevê uso de fontes alternativas de água

A proposta permite o uso de fontes alternativas de água