Depois da divulgação de casos suspeitos do novo coronavírus em MS, os consumidores correram para as prateleiras das farmácias à procura de álcool em gel e máscaras higiênicas. A procura foi tanta que os produtos já estão em falta nos estabelecimentos, mas o Estadual deve fiscalizar se há abuso de preços do ‘kit coronavírus' nas drogarias.

O superintendente do Procon, Marcelo Salomão afirma que ainda não recebeu denúncias de consumidores a respeito dos preços de álcool gel e máscaras. Mesmo assim, o órgão já monitora os estabelecimentos para saber se há abuso nos valores.

Salomão ainda ressalta que o Procon fará uma nas drogarias na próxima semana. Além de verificar os preços de álcool gel e das máscaras, o órgão ainda fará a fiscalização que já é de rotina, como verificar os vencimentos dos produtos, se há um farmacêutico no local, se o preço das prateleiras corresponde ao preço no caixa, entre outras possíveis irregularidades.

“Vamos checar também se não estão escondendo algum tipo de material e não colocando à venda só para subir preços”, diz.

A reportagem entrou em contato com drogarias em no fim de manhã desta sexta-feira (28) e apenas uma tinha estoque de álcool em gel. O frasco pequeno, de 60 ml, é único disponível e custa R$ 8,97 em uma drogaria localizada na Afonso Pena. Nas drogarias onde o produto estava em falta, novos estoques devem chegar nos próximos dias.

As máscaras também estão em falta nas farmácias, em apenas uma drogaria pesquisada ainda havia estoque. Na farmácia, localizada na rua Marechal Rondon, uma caixa com 50 máscaras custa R$ 59,80.

Produtos em falta nas prateleiras

Uma reportagem do Jornal Midiamax nesta quinta-feira (28) mostrou que os estoques de máscara já acabaram e os de álcool em gel estão no fim em diversas farmácias de Campo Grande, principalmente na área central.

Em uma farmácia no , a procura por artigos de higiene disparou nesta quarta-feira (26). A farmacêutica Aline Caldas explica que os consumidores têm buscado não só máscaras e álcool em gel, como também lenços e sabonetes antibacterianos. “Tínhamos máscaras, mas acabou. Teve muita procura, de consumidores e profissionais da saúde, como os médicos que compram para os consultórios”, conta.

Em uma outra drogaria, no centro de Campo Grande, a procura também tem sido intensa. As máscaras acabaram há dias e só há frascos grandes de álcool gel. “Temos tido uma alta procura por estes produtos, as pessoas também estão comprando álcool 70”, diz o atendente de farmácia Diego Sorrilha.