Conforme anunciado pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), a partir desta quinta-feira (1°) entra em vigor a vermelha, no patamar 1. O significado da bandeira é que as termelétricas geram energia a um custo mais elevado e, com isso, os consumidores terão um acréscimo na conta de R$ 4 a cada 100 kWh consumidos. Evitar sustos com a conta, o (Conselho de Consumidores da Área de Concessão da Energisa MS) dá dicas de economia.

Agosto é o primeiro mês de 2019 com a bandeira vermelha e a previsão é que a vigência deve continuar, por conta do início do período de estiagem e o nível dos reservatórios de hidrelétricas estar baixo, entre 77% e 53%.

Segundo a presidente do Concen, Rosimeire Costa, o período de tempo seco é sempre de alerta, não só para a saúde, mas também para o consumo de energia. Para ela, as principais dicas são evitar banhos demorados e equipamentos em stand by.

“Temos que tomar cuidado com o consumo de energia, que começa a encarecer com o despacho de termelétricas. Ainda estamos com a temperatura amena, então nossa dica é estar atento ao chuveiro, não tomar banhos demorados, preferencialmente na posição verão e evitar o quanto possível manter equipamentos no stand by quando não está em casa. É uma energia perdida, embora o consumo seja pequeno, estão gastando energia e ao longo do ano acabam fazendo diferença substancial no gasto”, diz a presidente.

O sistema de bandeiras tarifárias sinaliza o custo real da energia gerada, possibilitando aos consumidores o bom uso da energia elétrica. O cálculo para acionamento das bandeiras tarifárias leva em conta, principalmente, dois fatores: o risco hidrológico (GSF, na sigla em inglês) e o preço da energia (PLD). No dia 21 de maio, a Aneel aprovou um reajuste no valor das bandeiras tarifárias. A bandeira amarela passou de R$ 1 para R$ 1,50 a cada 100 kWh consumidos, a bandeira vermelha patamar 1 passou de R$ 3 para R$ 4 a cada 100 kWh e no patamar 2 passou de R$ 5 para R$ 6 por 100 kWh consumidos.

A bandeira verde não tem cobrança extra. Os recursos pagos pelos consumidores vão para uma conta específica e depois são repassados às distribuidoras de energia para compensar o custo extra da produção de energia em períodos de seca.