Empresa alega que consumidora não tem direito 

Depois de comprar um pacote de férias por R$ 9 mil reais para uma viagem e não poder realizar o passeio, a consumidora Tereza Namme procurou a empresa de viagens para conseguir ressarcimento do dinheiro investido, mas foi informada que não teria direito aos 30% de praxe quando da desistência da viagem.

“Por motivos pessoais não pude viajar, e quando avisei a empresa do cancelamento eles mesmos me mandaram um e-mail avisando do valor do ressarcimento”, fala Tereza Namme. Ainda de acordo com Tereza foram várias ligações e tentativas de reaver o valor investido.

E só depois de mais de seis meses conseguiu receber uma parte do dinheiro. “Com muito custo me devolveram mais ou menos R$ 4.500 e ainda falta em torno de R$ 1.900, que me avisaram que não tenho direito”, explica.

“Mas como assim não tenho direito ao restante? O cálculo do valor do ressarcimento foi feito por eles mesmos. E como agora não tenho direito de receber”, indaga. Tereza ainda afirma que não consegue ser mais atendida pelo gerente da agência.

“É uma falta de respeito o que eles fazem com as pessoas”, fala.

A reportagem entrou em contato com a CVC em São Paulo e a agência ficou de verificar, mas até o fechamento da matéria, não deu retorno.