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Cotidiano

Vaquinha: após sobreviver a AVC, professora de jump fica com lado paralisado e precisa de cirurgia

Amigos e familiares têm se revezado no hospital e ajudado Camila com banho, troca de roupas e refeições
Thalya Godoy -
Camila continua internada em recuperação. (Arquivo Pessoal)

Amigas da professora Camila Pereira Belarmino, de 42 anos — que sofreu um AVC (acidente vascular cerebral) enquanto ministrava aulas em uma —, abriram uma vaquinha para custear o tratamento da educadora física. Cerca de dois meses após o incidente, Camila continua internada em recuperação. 

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Camila dava aulas de jump, quando desmaiou, em 7 de julho deste ano. Ela foi socorrida em estado grave para a Santa Casa de . A informação pegou amigos e familiares de surpresa, já que a professora mantinha uma rotina saudável de alimentação e exercícios físicos. 

A amiga, servidora pública Maísa Molinas, de 32 anos, recorda que a professora teve um AVC isquêmico maligno, em que a chance de sobrevivência é pequena. Ela ficou internada em coma induzido por 15 dias. 

Camila foi madrinha de casamento de Maísa e se conhecem há 15 anos. O marido de Maísa e a professora se conhecem há quase 30 anos, desde a adolescência.

“Quando ela deu entrada, os médicos já prepararam a família para o óbito […] quando ela acordou, começou a melhorar muito, um milagre, uma coisa assustadora”, comemora a amiga.

A professora passou por cirurgia e, posteriormente, foi transferida para o Hospital São Julião, para continuar a recuperação, onde permanece internada até hoje.

Ela necessita de cuidados 24 horas, depois que o lado esquerdo do corpo ficou paralisado com o AVC. Mãe de dois filhos pequenos — um garoto de 13 anos e uma menina de 9 anos —, Camila conta com a ajuda de amigos e familiares, que se revezam no hospital para ajudá-la a tomar banho, limpar-se e comer. 

Alunas da academia também têm ajudado, mas as doações ao longo do tempo foram diminuindo, o que levou as amigas a abrirem a vaquinha visando ajudar Camila. O tratamento é caro, já que necessita de vários profissionais.

“A gente está lutando para ela ter cuidados. Tem previsão de alta, ela está pelo SUS. A mãe dela é , o pai é falecido, ela é solteira, quem tá cuidando dela são os amigos, a mãe e um irmão, mas que têm vida corrida e não conseguem dar o suporte o tempo inteiro. No São Julião, precisa de cuidador o dia inteiro. As amigas que têm dado banho, trocado, dado almoço desde o começo em que ela abriu o olhinho”, recorda Maísa.

Como ajudar?

A previsão é de que Camila faça até dois anos de reabilitação intensa para que possa recuperar a vida normal ao lado dos filhos, amigos e familiares. 

Além do tratamento — que inclui fisioterapia, terapia ocupacional e o apoio de um cuidador 24 horas —, a vaquinha visa custear os procedimentos cirúrgicos pelos quais Camila precisará passar nos próximos meses. 

“A gente tem uma longa caminhada pela frente com cuidador, fisioterapeuta, fono, para ela voltar a ter uma vida normal”, descreve Maísa. As amigas pedem doações por meio da plataforma Vakinha, para garantir a transparência de todo o processo. 

Os interessados em ajudar podem realizar a doação pelo site Vakinha ou pela chave Pix: https://www.vakinha.com.br/5696341.

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(Revisão: Dáfini Lisboa)

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