A umidade do ar em Campo Grande nesta quinta-feira (11) atingiu níveis críticos, chegando a 13% durante a tarde, um índice considerado de emergência. A situação reflete o tempo seco e a baixa umidade do ar que afeta grande parte do país.
O Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) emitiu um aviso de perigo para a umidade relativa do ar, que pode variar entre 12% e 20% em diversas regiões. Em Mato Groso do Sul, a região nordeste do estado, conhecida como região do Bolsão, está entre as áreas afetadas por este alerta.
A crise de umidade se estende por todo o Brasil, com registros extremamente baixos em várias cidades. Em Brasília (DF), a umidade do ar ficou entre 9% e 12%.
Em Patrocínio (MG), Sacramento (MG), Pompeu (MG), e São Carlos (SP), a análise do ar apontou 7% de umidade, as mais baixas em todo o território nacional.
De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), níveis ideais para o conforto humano são de aproximadamente 60%.
Temperaturas elevadas e tendências
O ar seco está diretamente ligado ao aumento das temperaturas, que têm batido recordes nesta semana. A cidade de Aquidauana (MS) registrou 41,2°C, se tornando a quarta mais quente do país.
A previsão é que o calor e a baixa umidade continuem, sem chuvas na maior parte do Brasil até o início da próxima semana. As temperaturas devem permanecer elevadas no Sudeste, Centro-Oeste, Norte e Nordeste.
Como se proteger da umidade baixa
Com a baixa umidade, a atenção à saúde é fundamental. A seguir, algumas dicas para se proteger:
- Hidratação: Beba mais água do que o habitual para se manter hidratado.
- Exercícios: Pratique atividades físicas nos horários mais frescos do dia, como no início da manhã ou à noite.
- Cuidados com a pele: Use cremes e óleos corporais para manter a pele hidratada.
- Atenção a grupos de risco: Redobre a atenção com crianças e idosos, garantindo que eles se mantenham hidratados.
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