Sensores de monitoramento da qualidade do ar, desenvolvidos por uma empresa indiana, já estão em fase de testes na Cidade Universitária, ao lado da estação da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul). Coordenada pelo professor Widinei Alves Fernandes, a iniciativa prevê a expansão do projeto para todas as regiões de Campo Grande.
Conforme explica o professor do Instituto de Física, Widinei Alves Fernandes, coordenador da estação, o projeto faz parte de uma parceria com uma empresa indiana, que cedeu dois sensores para a universidade, atualmente em fase de testes. Os equipamentos foram instalados ao lado da estação de monitoramento, para ser feita a comparação de ambas as tecnologias.
Inicialmente, a ideia é levar um destes sensores para o centro de Campo Grande ou para o Parque das Nações Indígenas. Caso os testes sejam bem-sucedidos, o projeto será expandido para toda a cidade. O professor também possui planos de colocar os sensores para rodarem nos ônibus e calcular a qualidade do ar nos trajetos.
Para levar a tecnologia às sete regiões da Capital, será utilizado recurso oriundo do edital de mudanças climáticas da Fundect (Fundação de Apoio ao Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso do Sul).
O projeto ‘Efeitos integrados da poluição atmosférica e das mudanças climáticas na qualidade do ar em Campo Grande-MS’, sob a coordenação de Widinei, receberá investimento de R$ 164.550,00, conforme consta no edital.
“Nós acabamos de aprovar um projeto no edital de mudanças climáticas da Fundect e estamos aguardando somente a liberação desse recurso, para poder fazer uma ampliação desse monitoramento na cidade de Campo Grande. A gente pretende colocar isso em andamento já no próximo ano. Agora está na fase de testes”, resume Widinei.
Estação de monitoramento do ar
Com dados atualizados a cada 60 minutos, a Estação UFMS de Monitoramento da Qualidade do Ar emite alertas precisos da poluição atmosférica na cidade.
Basicamente, as chamadas partículas de suspensão e partículas finas adentram os sistemas da estação e vão direto para um filtro. Lá, é feita a leitura, por segundo, das partículas que circulam pelo ar e vão parar nos filtros ao longo do dia. Dessa forma, o professor explica que, a cada hora, a estação registra uma medição da qualidade do ar.
Esses dados são reunidos e transformados em uma média das últimas 24 horas, conforme o padrão utilizado pela Resolução nº 491/2018, do Conselho Nacional do Meio Ambiente, que estabelece os padrões de qualidade do ar. A partir dessa média, é calculado um índice, que serve como uma forma mais simples de informar à população se a qualidade do ar está boa ou não.
Além disso, a população pode ter acesso aos índices e níveis da qualidade do ar no site da estação de monitoramento, onde os dados são atualizados a cada 24 horas.
Saiba mais sobre a Estação UFMS de Monitoramento da Qualidade do Ar clicando aqui.



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