Moradores de vários bairros entraram em contato com a reportagem para relatar o maus cheiro oriundo da JBS que chega a locais distantes. Existem relatos do fedor em vários bairros como São Conrado, Leblon, Taveirópolis, e, principalmente Nova Campo Grande e região, onde fica a empresa.
“Podridão do JBS voltou está horrível aqui na Nova Campo Grande. Cheiro insuportável dá ânsia, não dá para comer”, disse o morador Marcelo Silva.
“Estamos com o forte odor de novo na Nova Campo Grande”, falou o morador, também da Nova Campo Grande, Robson Fernandes Nogueira.
“Abre a janela e entra o vento podre vindo da JBS. Estou cozinhando e a vontade é de vomitar. Carniça misturada com curtume”, conta outro morador da Nova Campo Grande, que se identificou como Everton.
“É um cheiro muito intenso, parece carniça podre”, conta uma moradora do Bairro Taveirópolis, que prefere não se identificar.
“Podridão está até aqui no aeroporto, estou aqui no pátio aguardando o voo da Azul chegar para abastecer”, disse uma leitora que se identificou como Fábia.
Nova fiscalização confirma emissão de ‘forte odor’ e manda JBS tomar providências
A novela sobre forte odor emitido pela planta da JBS no bairro Nova Campo Grande ganha novos capítulos e o problema continua em 2025. Nova fiscalização constatou que a unidade frigorífica continua exalando mau cheiro e determinou uma série de providências à gigante de alimentos.
Recentemente, o MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) recebeu novas denúncias de moradores dos arredores do frigorífico sobre ‘odor terrível’ vindo da JBS.
Os técnicos confirmaram os relatos dos moradores e, através de estudos e análises, concluíram que é possível haver incômodo a partir do forte odor emitido pela produção do frigorífico. “Relevante destacar que em situações de constante percepção/inalação desses odores pela comunidade adjacente ao frigorífico, o incômodo pode surgir”.
Isso ocorre devido a uma série de ‘falhas’, segundo os técnicos, que devem ser sanadas. Por exemplo, a nova vistoria constatou que “foi possível confirmar a presença de aberturas capazes de permitir o escape de gases oriundos do processo produtivo”.