Campo-grandenses aproveitaram o “Dia de D” de vacinação contra o sarampo, neste sábado (30), para garantir imunização. A população ficou em alerta após o surto da doença na Bolívia e Paraguai, países que fazem fronteira com Mato Grosso do Sul.
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A imunização ocorreu na Praça Ary Coelho, no centro de Campo Grande, e encerrou às 13h. Até por volta de 12h, 150 doses tinham sido aplicadas.
Houve quem esperou horas para garantir o imunizante, como Annyelli Marques, de 26 anos, que levou a filha para vacinar. A mãe relata que está preocupada diante a situação na Bolívia.
“É o único jeito de proteger, né? Tô desde as 10h30 aqui, é bastante fila mesmo. Já tô esperando há quase duas horas, mas vale a pena. No posto de saúde, às vezes, falta dose e ainda é mais demorado”, relata.
Quem pode se vacinar?
O objetivo da ação é reforçar a proteção da população contra o sarampo, pois há risco de reintrodução do vírus no Estado, devido ao aumento de casos em países vizinhos, como a Bolívia e Paraguai. Em Campo Grande, foram registradas 10 ocorrências da doença no ano de 2020. Desde então, não houve mais confirmações do vírus. Contudo, um caso suspeito segue em investigação este ano.
A vacina tríplice viral protege contra três doenças infectocontagiosas: sarampo, caxumba e rubéola. De acordo com a técnica de enfermagem da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) responsável pela campanha, Pamela Valente, podem se vacinar pessoas de seis meses até 59 anos de idade.
Contudo, gestantes, pessoas com imunossupressão grave e indivíduos com histórico de reação alérgica grave à vacina não podem se vacinar.
“O adulto tem que ter duas doses de triviral, mas a gente só aplica a segunda dose até 29 anos, senão a dose é única. A criança, a gente olha o histórico vacinal e, se precisar, a gente faz uma dose única”, explica.
A profissional reforça a importância da imunização diante do aumento de casos na fronteira com Mato Grosso do Sul.
“A população precisa se vacinar para a gente poder cobrir o público alvo, porque a gente está tendo muita demanda de sarampo. Então, estamos fazendo a Triviral, que protege contra caxumba, sarampo e a rubéola, de seis meses até 59 anos. Então, a importância é para a gente poder ter uma cobertura maior, para a gente não ter muitos casos de sarampo principalmente, mas outras vacinas também”, alerta.
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