Uma idosa se desequilibrou ao tentar subir em um ônibus superlotado do Consórcio Guaicurus na Praça Ary Coelho nesta terça-feira (30). A usuária quase caiu perto do ponto de coleta de assinaturas pelo fim do contrato de concessão do transporte público em Campo Grande.
Mais de 7,1 mil pessoas aderiram ao documento que pede intervenção no transporte coletivo da Capital. Isso porque as empresas de ônibus são alvo de reclamações diárias dos usuários: atrasos, linhas fantasmas, goteiras, superlotação e até roda pegando fogo.
No horário de pico, a idosa tentou subir pelo ponto de integração na praça. Contudo, acabou desequilibrando. Assim, recebeu ajuda dos demais usuários para conseguir uma ‘brecha’ no coletivo.
Quem também passou pelo local para usar o transporte presenciou o quase acidente. Gabriel Henrique, de 24 anos, utiliza o coletivo para trabalhar.
“No horário de pico é quase impossível usar. A situação é insuportável. Não tem ar, é lotado, um empurra-empurra”, disse sobre a realidade do Consórcio.
Petição pelo fim do contrato do Consórcio
A petição que pede o fim do contrato do Consórcio Guaicurus em Campo Grande já soma mais de 6,5 mil assinaturas. Em menos de uma semana, o documento reúne mais de mil assinaturas por dia.
O documento divulgado pelo vereador Maicon Nogueira (PP) aponta “inúmeras e reiteradas falhas na prestação dos serviços pelo Consórcio Guaicurus”. Assim, pede a adoção da medida extrema para intervenção por parte da Prefeitura de Campo Grande.
A concessão foi alvo de CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) na Câmara de Campo Grande. Entre os descumprimentos contratuais apontados pela Comissão estão: “a manutenção de frota envelhecida, em desacordo com os limites contratuais; ausência da contratação de seguro obrigatório; deficiências graves na manutenção preventiva e na acessibilidade dos veículos; e precariedade operacional, com frequentes atrasos, quebras e superlotação dos veículos”.
Portanto, a petição pontua que “tais práticas não apenas afrontam o contrato e a legislação, como também prejudicam diretamente a população campo-grandense, que depende do transporte coletivo para trabalhar, estudar e exercer sua cidadania de forma digna”.
Confira como assinar
Interessados em apoiar a petição podem realizar assinatura direto do celular. Para isso, basta abrir o site com o documento e preencher os dados solicitados.
Nome completo, telefone e CPF são as informações solicitadas. Então, para acessar o site e participar da petição, clique aqui.
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