Com alta expressiva de casos em abril, o número de pessoas com SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) superaram 2024. Até março, Campo Grande apresentava números aquém do mesmo período do ano passado.
Porém, a chegada do outono ajudou as doenças a se espalharem, aumentando significativamente o número de casos. Para se ter ideia, na última semana de março, Campo Grande registrava 73 casos de SRAG, número que saltou para 147 na segunda semana de abril.
A influenza A e o vírus sincicial respiratório são os que mais têm causado aumento dos casos neste ano. No ano passado, a Covid-19 tinha influência maior nos casos de SRAG. Em todos os casos, a vacina é a melhor maneira de prevenção.
Campo Grande em emergência
Com o avanço dos casos e 72 mortes registradas este ano, sendo 7 em crianças e 42 em adultos, a prefeitura de Campo Grande decidiu decretar situação de emergência na saúde. Outro agravante é que a capital não tem leitos disponíveis em hospitais para internação.
Vale lembrar que desde o início de abril a situação é essa. Hospitais lotados, falta de leitos e síndromes respiratórias avançando. Na época, a prefeitura de Campo Grande já havia dito que estava estruturando UPAs (Unidades de Pronto Atendimento), para internação de pacientes.
No sábado (26), a prefeitura de Campo Grande publicou o decreto nº 16.246/2025, que declara situação de emergência na saúde após o aumento de casos de influenza, do VSR (Vírus Sincicial Respiratório) e da SRAG. A alta demanda tem causado superlotação e déficit de leitos hospitalares, especialmente pediátricos.
Monitoramento de crise
No começo de abril, a prefeitura informou que nenhum hospital da rede privada dispõe ou tem capacidade de ampliar leitos para atender à demanda do SUS (Sistema Único de Saúde), especialmente para UTI (Unidade de Terapia Intensiva) pediátrica.
Conforme a titular da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), Rosana Leite, a medida irá permitir que o Executivo adote estratégias operacionais para melhorar o atendimento à população. Entre elas, está a liberação da vacina da gripe para todos os públicos a partir do domingo (27).
Outra possibilidade é transferir crianças do Pronto Atendimento Infantil, no bairro Tiradentes, para as UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) Universitário ou Coronel Antonino. As duas unidades de saúde operam 24 horas e teriam estrutura para receber os pacientes menos graves.
Atualmente, a norma do Ministério da Saúde aponta que o paciente precisa ser transferido para um hospital depois de 24 horas de internação em uma unidade de saúde.
O Pronto Atendimento Infantil irá se tornar referência para internação dos casos mais graves diante da falta de leitos em hospitais, já que dispõe de uma infraestrutura mais especializada.
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