A prefeitura de Sidrolândia – cidade no centro de Mato Grosso do Sul a 70 km de Campo Grande – decretou situação de emergência devido ao surto de doenças respiratórias. É a segunda cidade do Estado a tomar a medida após um aumento expressivo nos casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave).
Conforme o decreto publicado na sexta-feira (16) no Diário Oficial dos Municípios, a medida vale por 60 dias e foi tomada por conta do crescimento dos casos de bronquiolite, influenza e SRAG, principalmente em crianças menores de 3 anos, pressionando o atendimento na rede pública de saúde.
A prefeitura ainda determinou a suspensão temporária das atividades presenciais nos CMEIs (Centros Municipais de Educação Infantil) por dez dias. Todas as unidades que atendem crianças de 0 a 3 anos de idade já não tiveram aulas ontem, exceto o CMEI Irmã Demétria, que tem outro perfil de atendimento.
A suspensão poderá ser prorrogada, após avaliação das secretarias de Saúde e Educação dos dados epidemiológicos.
Esse decreto ainda permite o município a fazer contratações temporárias, compra direta de insumos e materiais, aditivos em convênios, reforço e remanejamento de equipes. Todas as ações serão coordenadas pela Secretaria Municipal de Saúde, que poderá expedir normas complementares.
Crise na saúde de Sidrolândia e do Brasil
O aumento no número de casos de SRAG vem impactando não só a cidade de Sidrolândia, mas todo o Mato Grosso do Sul e o Brasil. Em Campo Grande, também foi decretada emergência.
A Capital também liberou a vacinação para toda a população. Pouco tempo depois, o Estado também ampliou a imunização.
O último boletim InfoGripe, divulgado nesta semana pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), apontou que que o estado de Mato Grosso do Sul está em nível de alerta para a incidência de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave). Há uma tendência de crescimento de longo prazo.
Em Campo Grande, a situação também é de alerta para a incidência de SRAG, porém, sem sinal de crescimento na tendência de longo prazo. O nível de alerta para a incidência de SRAG indica que o número de casos da síndrome respiratória está acima do esperado para o período. Isso demanda atenção das autoridades de saúde e da população.
A nível nacional, o estudo destaca o aumento de casos de SRAG impulsionado pela influenza A em idosos. É a principal causa de mortalidade por SRAG nesses casos. No caso de crianças, é uma das três principais causas de óbitos, além do Vírus Sincicial Respiratório (VSR) em crianças pequenas.
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